terça-feira, 8 de dezembro de 2009

O sistema Rodoviário (Ciência - Tipo II)

As rotundas quando comparadas com outro tipo de cruzamento tradicional de nível, apresentam uma forma de funcionamento extremamente simples e facilmente percebido pelos condutores menos habituais.

A obrigatoriedade de cedência de passagem imposta aos movimentos de entrada e a imposição de deflexões adequadas aos movimentos de atravessamento, contribuem significativamente para a redução e homogenação dos espectros de velocidade dos diferentes utentes.

O tipo de regulação vigente induz a pratica de condução cordiais e harmoniosas as quais estão associadas baixas taxas de sinistralidade e a qual inexistência de acidentes com fatalidade.

Comparativamente aos cruzamentos prioritários, a redução do nível de sinistralidade deve-se fundamentalmente à organização dos fluxos de tráfico num sentido único de circulação o qual traduz numa redução significativa do número de pontos de conflito na eliminação dos conflitos secundastes “em cruz” aos quais estão associados os acidentes mais graves por outro lado, a natural tendência de redução de velocidade durante a entrada e atravessamento revestem-se numa diminuição significativa do número e da gravidade dos acidentes. Este perfil padrão está associado a uma maior receptividade, por parte do condutor, para a cedência de passagem, quer a entrada da rotunda quer relativamente aos atravessamentos pedonais formais.

Do ponto de vista da fluidez de trânsito, as rotundas podem estar associadas a elevados níveis de capacidade como reflexo quer do baixo número de pontos de conflito quer das reduzidas velocidades praticadas.

A moderação das velocidades durante a entrada e atravessamento das rotundas associadas á significação dos pontos de conflito resultam também habitualmente na aceitação de “intervalos críticos” de menor duração o que produz num aumento directo da capacidade das entradas e na diminuição das respectivas demoras médias.

As rotundas adaptam-se quer as zonas urbanas quer inter-urbanas.

Em zonas urbanas as rotundas asseguram bons níveis capacidade e de segurança embora o nível de desempenho dependa consideravelmente das características e condições de circulação locais. E o caso da forte presença de utentes mais vulneráveis, peões ou ciclistas, cuja defesa pode justificar a toma da de medidas especificas ou mesmo a recurso a controlos semáforos.

O sistema Rodoviário (Tecnologia - Tipo I)

A transmissão de informações pertinentes ao condutor, antecipadamente contribui para melhorar a segurança rodoviária. Neste contexto de desenvolvimento da "estrada inteligente", a entrada em funcionamento do sistema europeu de posicionamento por satélite Galileu a partir de 2008, permitirá o desenvolvimento de sistema de navegação e orientação, a informação sobre o estado da circulação ou o seguimento de veículos que transportem mercadorias perigosas.

-A partir de de 2005, estão disponíveis radares de curto alcance para automóveis capazes de detectar os perigos de colisão e de desencadear automaticamente o sistema de travagem. Para os radares de curto alcance, estará doravante disponível uma gama de frequências especial, que cobre o território da UE. Estão actualmente em fase de desenvolvimento outras aplicações úteis, nomeadamente sistemas de transmissão sem fios de dados de elevada capacidade ou de localização de vítimas em caso de emergência.

Sistemas de vigilância
A instalação e utilização de sistemas de vigilância electrónica, por meio de câmaras digitais de vídeo ou fotografias, de sistemas de localização e de sistemas de fiscalização electrónica da velocidade (sistemas de vigilância electrónica rodoviária, para captação e gravação de dados e seu posterior tratamento.
Os sistemas de vigilância electrónica rodoviária e os sistemas de informação de acidentes e incidentes visam unicamente, a protecção e segurança das pessoas e bens, públicas ou privado, no que respeita à circulação rodoviária, no controlo e monitorização do tráfego rodoviário.
No âmbito da utilização dos sistemas de informação de acidentes e incidentes, podem ser tratados os seguintes dados:
-imagem
-a detecção e prevenção de acidentes.
-A prestação de assistência rodoviária
-dados de identificação e contactos das pessoas envolvidas e dos veículos
-local, data, hora do acidente ou incidente

As forças de segurança acedem aos sistemas de vigilância electrónica rodoviária e aos sistemas de informação de acidentes e incidentes.
Direcção Geral de Viação
-Entidades com competência legal para prestar assistência em caso de emergência e socorro


Sinalização das vias rodoviárias

O aumento da idade média dos condutores e dos volumes de tráfego, com os consequentes problemas de menor capacidade de visão e a necessidade duma rápida descodificação das mensagens, faz com que a Sinalização Vertical seja fulcral para a Segurança dos condutores.A utilização de telas retro reflectoras de maior performance, nomeadamente as de Nível III que possam dalgum forma colmatar estas especificidades, especialmente à noite e com chuva. Contribui activamente para a melhoria da qualidade da sinalização vertical e para os objectivos colectivos da redução da sinistralidade em Portugal.


-Durante a noite, em que a eficácia do olho humano é 1/20 da visão diurna, o condutor vê muito melhor as Marcas Rodoviárias do que a própria estrada.O aumento da segurança rodoviária é uma das prioridades fundamentais na concepção das políticas de actuação na rede viária, dado que contribui decisivamente para reduzir a sinistralidade que comporta um altíssimo custo em vidas humanas e danos materiais.As marcas rodoviárias são sem dúvida um dos factores que mais contribui para a Segurança rodoviária, tendo como principais objectivos:
Delimitar vias de circulação
Separar sentidos de circulação
Indicar os limites do pavimento
Delimitar zonas mortas (onde não se circula)
Complementar a sinalização vertical
Regular a circulação (estacionamento, ultrapassagem)

-As guardas quer metálicas quer mistas quer em betão, são equipamentos indispensáveis à segurança duma estrada. Pelo seu efeito de amortecimento e contenção evitam despistes e colisões que poderiam causar graves consequências.

O sistema Rodoviário (Sociedade -Tipo III)

O desenvolvimento da rede viária contribuiu para modificar a densidade e a aglomeração da população no território. Enquanto, há uns anos atrás a população, quer habita-se na aldeia, vila ou cidade, a sua distribuição, dispunha-se normalmente em volta da parte central desse povoado. O crescimento partia do centro para a periferia. Pode-se dizer-se que os “centros atraiam as partes periféricas”. Havia enormes vantagens das pessoas, residirem perto dos centros. A rede de transportes públicos eram mais acessíveis e regulares do que, fora dela. Os vários tipos de serviços também se centravam aí, como o comércio, a indústria etc.
Com o aparecimento do automóvel e a sua expansão, e como consequência disso foram criadas mais e melhores infra estruturas rodoviárias, que levou as pessoas a preferir viver fora dos centros populacionais dispersando-se ao correr desses eixos viários, começando a aparecer povoamentos dispersos e novos aglomerados habitacionais, dando por vezes origem, também a novos centros urbanos, principalmente nas redondezas das grandes metrópoles, Lisboa e Porto.
O principal responsável da alteração desse crescimento deve-se em parte ao uso cada vez mais acessível do automóvel por parte das famílias portuguesas. Agora deixavam de estar tão dependentes das condições que usufruíam, quando residiam, perto desses epicentros habitacionais. Passando, agora a ter aqui, também melhores condições de vida, livre da poluição quer sonora ou de fumos provenientes das indústrias, automóveis, etc.

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

AS OBRAS (Tecnologia tipo-I)

Materiais artificiais não sintéticos
Os mais utilizados na construção actualmente são os materiais cerâmicos, os aglomerados, alguns metais e ligas e também o vidro.

Materiais cerâmicos
Os Materiais cerâmicos são os que se fabricam a partir da mistura de argila com outros componentes: água, corantes e fundentes e que são depois submetidos a um processo de coação a altas temperaturas. Tendo em conta o tipo de argila utilizado e a temperatura de coação, distinguem-se os seguintes materiais cerâmicos;
Terracota: são materiais fabricados à base de terracota, distinguindo-se entre eles as lajes, as telhas e os azulejos.

Grés: os azulejos de grés parecem-se com os azulejos. São, contudo, anis compactos e menos porosos pois são feitos à base de uma argila especial cozida a uma temperatura mais baixa.

Porcelanas: fabricada à base de caulino de caulino, a porcelana é cozida a mais de 1.000 graus e revestida de uma camada de esmalte.

Refractários: produtos capazes de resistir a temperaturas altíssimas sem sofrer alterações devido à sua baixa condutividade térmica.

Materiais aglutinantes
Os materiais aglutinantes mais utilizados são a cal, o gesso e o cimento. Existem dois tipos de cal: a cal viva e a cal hidratada.
O gesso é obtido através da desidratação da pedra de gesso e o cimento mediante a coação de uma mistura de pedra britânica, argila e diversos aditivos segundo o tipo de cimento desejado.
Os produtos aglutinantes mais utilizados na actualidade:
Morteiro: obtido a partir da mistura de aglutinante, cimento ou cal, água e areia. Acabando por endurecer em contacto com o ar e adere aos materiais porosos. O morteiro, obtido manualmente ou através de misturadoras mecânicas, classificam-se segundo as suas propriedades e as proporções dos ingredientes que o compõem.
A qualidade dos morteiros pode ser alterada através de diversos produtos químicos, ditos aditivos, para melhorar adequar o aglomerado a determinada situação ou utilização. Entre os produtos aditivos encontram-se os anticongelantes, os acelerantes, os arejantes, etc.

Betão: obtido através da mistura de cimento, água areia e pedra britada, o betão é o material por excelência da construção moderna. Apreciado pela sua durabilidade, resistência à pressão, plasticidade e facilidade em ser transportado e colocado sem perder a homogeneidade.

O betão pode ser de vários tipos.
O arenoso: pobre em cimento e pouco resistente, e o de enchimento, mais comum e mais resistente que o anterior, são dois tipos de betão normalmente utilizados em revestimentos de paredes ou pisos.

Betão Armado. Mais resistente e, por isso, mais utilizado na construção estrutural, constituído por barras de aço imersas em betão de enchimento.

Metais e ligas
Aço: é uma liga de ferro e carbono, um dos metais mais utilizados na construção. Para o betão armado utiliza-se o aço em forma de barras ou fio.
ALUMÍNIO: é outro material utilizado na construção. Leve e resistente á corrosão quando oxidado, o alumínio é sobretudo utilizado em carpintaria de exteriores.

COBRE - Para o revestimento das coberturas, cabos eléctricos e canos é o metal mais utilizado.

Latão - é utilizado em instalações eléctricas e acabamentos de interior.



Materiais plásticos: os plásticos substituem cada vez mais a madeira, a cerâmica e os metais em funções não estruturais. Somais baratos, tem uma menor densidade, são isolantes e resistentes aos ataques químicos e, além disso, são fáceis de trabalhar.

Materiais impermeáveis: a função dos materiais impermeáveis é a de impedir que a humidade exterior penetre no interior e que a interior se expanda mais do que o previsto.

Os produtos impermeáveis mais utilizados:
Os produtos impermeáveis mais utilizados são as tintas termoplásticas ou betuminosas, as telas asfálticas, telas de PVC, materiais argilosos, e nos acabamentos das juntas, diversos tipos de silicone.

As Obras – (Sociedade – Tipo-III)

Processos de realojamento em bairros de construção social
A reabilitação de pessoas deslocadas de determinados Bairros ou pessoas que não tem posses suficientes para comprar casa, nem se quer através de cooperativas. A alternativa, nestes casos, poderá passar pelas habitações sociais e económicas, também designadas de custos controlados. Para a sua construção e aquisição.
O estado concebe benefícios fiscais (isenção ou redução de impostos e taxas) e parafiscais (isenção ou redução de outras custos, como escritura e, ainda financiamento bonificados para aquisição de terreno, criação de infra- estruturas e construção.
A concessão dos financiamentos pode ser através do estado, através das câmaras Municipais, instituições particulares, de solidariedade as chamadas IPSS, Cooperativas de habitação e empresas privadas.

A atribuição de fogos
A atribuição do direito à propriedade ou ao arrendamento dos fogos, cabe as entidades acima descritas. Apesar que as candidaturas devem ser apresentadas junta da Câmara Municipal ou das IPSS.

As habitações que estiverem disponíveis, é feita através de classificação ou sorteio, mediante as listas que estiverem nas Câmaras Municipais. O anúncio é feito nos jornais de maior divulgação na área de localização dos fogos ou por intermédio da afixação de editais.


Vendas
Nem todos os fogos construídos, são postos à venda. Muitos são destinados ao arrendamento com rendas baixas. É, por exemplo, o caso do programa especial de realojamento, criado em 1993, no âmbito da política de erradicação das barracas nas áreas metropolitanas de Lisboa e do Porto. Porém, estas instituições podem a vir a alienar os fogos aos arrendatários. Para que tal seja viável, devem ser respeitadas certas regras. Por exemplo, os fogos construídos ou adquiridos ao abrigo do programa especial de realojamento não podem ser transaccionados pelos promotores durante 15 anos, esta limitação pode ser contornada, desde que haja intervenção dos municípios ou das instituições e que o IGAPHE (entidade que pode conceder, a fundo perdido, até 50% do custo da construção ou dos fogos a comprar) esteja de acordo. As casas vendidas a arrendatários só podem ser utilizadas para habitação própria e permanente.

Venda apoiada
Existe um regime ainda mais favorável para as famílias mais desfavorecidas. Os agregados familiares realojados pelo município, em regime de arrendamento, podem ter acesso à habitação através de um sistema de venda apoiada. Além de ser permitida a compra da habitação, o estado e o município podem comparticipar até 50% do preço de venda. Para ter acesso a este financiamento, as famílias deverão residir na área do município promotor das habitações e ter um rendimento mensal bruto corrigido, em função do agregado familiar, igual ou inferior a dois salários mínimos nacionais. Em função dos seus rendimentos, podem recorrer a um empréstimo bancário para cobrir o valor não comparticipado. As Câmaras municipais intervenientes na primeira transmissão ficam com o direito de preferência nas segundas transmissões.
Se o município não exercer o se direito de preferência, este passa automaticamente ao candidato melhor posicionado na lista dos inscritos nos serviços municipais. Tanto a câmara como cada um dos contactados terão 15 dias, a contar da data em que lhes foi comunicada a intenção de venda, para decidir se estão ou não interessados no imóvel em causa.

Propriedade resolúvel
As famílias de baixo recursos que não tiverem acesso ao crédito bancário para compra de casa em venda apoiada podem ainda recorrer ao chamado sistema de propriedade resolúvel.
Este sistema é aplicado aos fogos construídos ou adquiridos para habitação social pelas entidades, atrás enumeradas que, tenham beneficiado de comparticipações estatais a fundo perdido na construção ou aquisição e que estejam já em regime de arrendamento. A habitação obtida ao abrigo deste sistema poderá ser paga, em prestações bastante acessíveis, durante 25 anos. Porém, não poderá ser vendida antes de terem decorrido 10 anos sobre a constituição da propriedade resolúvel.

S. Leonardo da Galafura

S. Leonardo de Galafura é um poema de Miguel Torga, que retrata bem a paisagem do Douro, cheia de socalcos e vinhedos, onde as pessoas vão descendo pelas encostas abruptas até chegarem ao rio.
Miguel Torga realça toda essa paisagem a partir do cima do monte, onde está uma capelinha em que o padroeiro venerado é S. Leonardo de Galafura. O poema também enaltece a beleza do rio Douro e a sua importância no transporte do vinho, naquela época.
Região que ele também conhece, não só por ser dessa Região Duriense, como frequentava bastantes vezes essas serras, pois Torga é um poeta essencialmente telúrico.

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

STC "poesia pela inércia"

Há um grande jogo de futebol
Entre dois rivais, é o Porto e o Benfica
Está prestes a começar
"Transmissão" é na TV, no canal da SIC.

Os jogadores já estão em campo
A bola está "parada" na marca do grande círculo
O árbitro olhou para o relógio
Levanta a mão e assopra no apito.

A bola entrou em "movimento"
Não demorou muito a ir em em direcção as redes do Benfica
O guarda rede furioso deu um chuto para a"frente"
Tirando logo a bola, dentro da sua baliza.

O Benfica não perdeu "inércia"
Indo a procura do empate
Numa jogada com passes bem delineados
De trás para a "frente", consegue um golo num grande remate.


O jogo está a ser bem disputado
Por vezes bastante viril
Os jogadores fazem faltas no campo
Nas bancadas as claques provocam-se
Criando várias cenas de "atrito".

No estádio há cenas de pancadaria
Há adeptos que vão pelo ar
São cabeças ocas, que não pensam no que isto pode dar
Parecem andar na lua com falta de "gravidad".

Entram forças de segurança, para as bancadas, prontos para actuar
Para por ordem nos adeptos, enfurecidos do Porto e do Benfica
Recuam todos para "trás", fogem todos com ansiedade
Pois não querem levar no corpo com os cassetetes da Polícia.

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Cultura, Língua e comunicação (Mubilidade e Urbanismo)

Cultura, Língua e comunicação (Mubilidade e Urbanismo)

Vila Pouca de Aguiar de Aguiar insere-se na grande Região natural de Trás-os-Montes, esta vila tem tido um crescimento bastante acentuado, principalmente nestas duas últimas décadas. A localização geográfica tem ajudado bastante, situa-se a meio do eixo rodoviário, entre as duas Cidades mais importante do Nordeste, Vila Real e Chaves. Estando situada num vale, em que de um lado está situada a Serra da Padrela e do outro a Serra do Alvão.
Possui uma grande diversidade de recursos naturais na sua região muito importantes, que tem contribuído para o seu desenvolvimento, estando a ser agora melhore aproveitados, dos quais se destacam, alguns:
As enormes extensões do seu vale fértil situam-se também algumas aldeias, em que partes dos seus habitantes se dedicam à criação de gado, o bovino. O caprino também tem enorme expressão na região, devido a terem enormes áreas baldias de terrenos incultos nas duas serras. A criação destes dois tipos de animais, é o que tem maior expressão na região. Havendo muitas explorações de criação e venda para fins comerciais.
A agricultura também tem grande destaque, apesar de as pessoas praticarem uma agricultura de subsistência, aparecendo aqui e acolá algumas explorações para efeitos comerciais. Esta região também tem grande apetidão florestal. Há muitas pessoas que obtêm rendimentos extras da venda de lenha ou madeira das suas propriedades ou da venda do seu fruto, como seja a castanha.
A maior riqueza deste concelho vem dos espaços florestais, que ainda povoam já nem tanto como no passado, uma grande parte das serras desta região. Foi quando entrou o regime florestal, acerca de setenta anos atrás, em que o estado tentou arborizar áreas que eram marginais para a agricultura ou que estavam sem aproveitamento. Resultado disso herdamos um património paisagístico enorme, não só porque mantêm um lindo manto verde nos montes. Podemos extrair daí muita riqueza como seja: A extracção de fungos comestíveis “cogumelos”, quando cortamos algumas árvores, para aplicar, na industria do mobiliário, na construção de casas. Extrair a resina do pinheiro sem ter necessidade de o cortar, que é uma matéria-prima muito valiosa, podendo ser aplicada quando transformada, na elaboração vários tipos de colas, pez, perfumes…
Os rendimentos destes produtos ou subprodutos, são divididos em duas partes 40% vai para os cofres do estado e os 60% vai para as juntas de freguesia ou concelhos directivos das aldeias. Isto representa uma mais-valia para o enriquecimento das comunidades locais e desta região. Há outras fontes de receitas proveniente do aluguer dos terrenos cedidos para os parques eólicos e a extracção do granito que além de criar fortes receitas para o concelho cria muitos postos de trabalho, localmente. A actividade cinegética também aqui tem forte expressão, cria riqueza local. Tudo isto serve para atrair o turismo na região.
Muitas organizações deste concelho, estão actualmente, empenhados em tirar o maior partidos de todo estes recursos naturais desta região, por isso durante o ano têm criados várias actividades para promover a região: feira anual do, granito, feira das cebolas e corridas de cavalos, feira do artesanato e do mel, feira da castanha e do cabrito…

Influência do Poder nos meios de Comunicação Social e na opinião pública.

A comunicação social teve sempre um peso muto importante, tanto no passado como nos dias de hoje. Ela pode contribuir, positivamente para o bem-estar da sociedade. Quando actua de maneira independente, não está subjugada a nenhum regime totalitário, partido político ou a qualquer outra força que a possa ser influenciada. Os regimes totalitários serviram-se dela para manipular a opinião pública, a informação quando vinha cá para fora, muitas vezes vinha muito distorcida da realidade, só divulgavam o que conviesse a esses regimes e por vezes nem sequer chegava ao conhecimento do público, muita da informação ficava na gaveta. Os meios de comunicação com mais impacto a nível Nacional, a televisão, jornais, com bastante tiragem eram sistematicamente controlados, havia muitos textos escritos em jornais, tinham que ser tirados, outras vezes eram rasurados de cima a baixo. Muitos autores que subscreviam esses textos eram perseguidos, houve muitos que foram presos em Portugal pela PIDE.
Nos países onde se vive em estado de direito democrático, em que há liberdade de imprensa, qualquer meio de comunicação social tem um papel muito relevante para a construção de uma sociedade esclarecedora, informada do que se vai passando um pouco por todo o mundo. Hoje cada vez mais, tanto na televisão, como nos grandes jornais, revistas, etc., apresentam temas bastante diversificados, não se restringem, só ao dever de informar, emitem também opiniões a cerca desses mesmos acontecimentos, por vezes, recorrem a convidados, no geral são pessoas conhecidas do grande público, com formação, nessa área. Para que as pessoas possam fazer um juízo o mais correcta possível da realidade de um determinado assunto que foi posto em consideração. Aparece muitas vezes debates tanto na televisão como na rádio do tipo prós e contra, que são programas, que nunca existiriam, em regimes ditatoriais. Porque maior parte das opiniões iriam ser censuradas.
Não quero dizer que certos meios de comunicação social, hoje em dia sejam cem por cento isentos, na informação que transmitem, alguns parecem ser um pouco tendenciosos para o partido que está a governar e por vezes certas notícias parecem vir um pouco a conveniência desse partido. Mas em contrapartida outros meios de comunicação parecem a contrabalançar e defendendo um pouco a imagem do partido ou partidos da oposição. E assim a opinião pública não sai muito prejudicada. Deste modo o melhor é ficar no que nos parece, depois de fundamentar a nossa opinião crítica.

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Dancer in the Dark





Realizador: Lars Von Trier
País. França
Género: Musical/Drama
Actores: Bjork, Caterine Deneuve, David Morse, Peter Stormare, Joel Grey
Protegonista. Bjork
Duração: 135 minutos
Sinopse:
Selma emigrante checa, mãe solteira, trabalha numa fábrica de moldes de metal na América rural, nos anos 60. A única alegria da sua vida, é a paixão pela música, especialmente por tudo o que se dança dos musicais de Hollywood.
Mas Selma tem um triste segredo: está a perder visão e o se filho terá a mesma sina se ela não conseguir poupar dinheiro suficiente para o fazer operar.

Resumo:
Selma é a personagem principal deste filme, em que um dia decidiu deixar, a Checoslováquia, um país da Europa de leste, e emigrar para os Estados Unidos da América. Por se rever nalguns valores culturais desse país: na música e no teatro. Chegando a participar em algumas peças teatrais. Foi também à procura de um emprego de maneira a poder-se realizar-se pessoal e profissionalmente, que o seu país não lhe deu essa oportunidade. A única ocupação que consegui arranjar foi trabalhar arduamente numa fábrica metalúrgica, para conseguir o seu sustento e juntar dinheiro, para pagar uma operação ao seu filho, porque sofria de uma doença hereditária, Selma estava consciente que ao estar a adiar por muito tempo, corria o risco de ficar cego, para toda a vida. Selma vivia esse drama, porque estava de dia para dia a perder a sua própria visão e não queria de maneira nenhuma que o seu único filho compadece-se do mesmo mal. Por causa do seu problema, foi despedida do seu emprego, já não desempenhava as suas tarefas como devia ser. A partir daqui viu a sua vida a andar para trás.
Ainda se agravou mais, quando um dia comentou o seu problema de visão ao casal, que com ela se familiarizava, dizendo-lhe que o dinheiro que guardava, podia não chegar para pagar a operação do seu filho.
Um dia o seu vizinho Bill tentou pedir-lhe dinheiro, mas ela rejeitou o seu pedido. Então ele tenta saber onde escondia a lata do dinheiro, quando teve a oportunidade vigiou-a por perto, porque sabia que ela o não consegue ver.
Quando soube que tinha sido assaltada, desconfiou logo que tinha sido Bill, foi logo estar com ele. Linda a esposa trata-a a mal, o seu marido tinha -lhe dito que ambos tinham tido um caso. Mostra-lhe uma caixa com todos os papéis do banco e expulsa-a de casa. Selma sabia que ele estava arruinado e o dinheiro que ele estava a conta-lo era o seu, tenta recupera-lo mas Bill, saca de uma arma e acaba por ficar ferido. Bill pede a ela que o mate, ela depois de resistir dolosamente, dispara nele repetidas vezes e por último, golpeia-o com a caixa de depósito na cabeça e mata-o.
Quando Selma está a ensaiar para o musical, é detida e levada para o tribunal, é acusada por homicídio e ainda com uma agravante por ser oriunda de país comunista. Ainda revela a verdade da sua situação e nega contar o segredo de Bill, tinha prometido, faze-lo. Afirmou que não tinha mais dinheiro por estar a mandar para o pai.
Foi acusada de falso testemunho e foi condenada à morte.
Katy e Jelf, devolveram a Selma o dinheiro para as custear as despesas do seu defensor, para a livrar da sentença à morte, mas Selma dispensou a defesa do seu advogado e preferiu morrer, do que o filho fiasse cego. Kathy sua amiga disse a Selma que a operação tinha sido feita com sucesso.

A Agricultura (Ciência - Tipo-II)

O azoto (N) é necessário para a síntese dos aminoácidos, que são os componentes das proteínas. Também é imprescindível para obtenção de outras biomoléculas como a clorofila. O azoto assimilável influi directamente na velocidade de crescimento e rendimento dos cultivos. Em alguns vegetais, a quantidade de proteínas aumenta com a aplicação de fertilizantes de azoto. Estes adubos aumentam a produtividade, nomeadamente nos casos de cultivo intensivo. O papel das faseoláceas na fixação do azoto atmosférico nas plantas. Actualmente, sabe-se que nos nódulos das raízes das faseoláceas existem bactérias que retêm e transformam o azoto do ar em amoníaco (NH3). A maioria das plantas, contudo, não consegue utilizar directamente o azoto atmosférico mas necessita de fertilizantes azotados que abasteçam o solo de azoto assimilável, em forma de amoníaco, derivados amoniacais ou nitratos.

Agricultura (Tecnologia - Tipo-III

Os cultivos de transgénicos
Desde os finais do século XX, as técnicas biotecnológicas estão a melhorar geneticamente as plantas cultivadas. Através destas técnicas, introduziram-se no cultivo genes de outras de plantas e de organismos inferiores, como as bactérias.
Os resultados mais satisfatórios que foram obtidos por meio de técnica são os relacionados com a transferência de genes para a resistência dos herbicidas. Assim, através deste método, obtêm-se cultivos transgénicos que podem ser tratados com herbicidas para a eliminação das ervas daninhas sem que a espécie cultivada seja afectada.
As vantagens transgénicas são importantes nos grandes cultivos já que reduzem custos, simplificam a gestão e diminuem a aplicação de pesticidas e as tarefas de ervas daninhas. Obtém-se também um maior grau de sobrevivência e tolerância e, consequentemente, um aumento de produção.
A desvantagens das plantas transgénicas é que podem produzir cruzamentos espontâneos com variedades arvenses, fazendo com que os genes que codificam a resistência se dispersem. Esta desagregação pode ter consequências imprevisíveis.

Novas tendências da agricultura
A agricultura sustentável é a agricultura capaz de satisfazer as necessidades existentes sem comprometer os recursos das gerações futuras.
O seu principal objectivo é atingir a máxima produção possível sem por em perigo o futuro sistema agrícola. Este tipo de agricultura combina, por um lado, as vantagens da agricultura positivista, fruto da revolução verde, e, por outro, as da agricultura biológica, a qual não utiliza produtos de síntese para a melhoria das colheitas.
Além de conservar a fertilidade do solo, a agricultura sustentável procura salvaguardar o meio ambiente e garantir o bem-estar daquele que trabalham a terra.
A agro-ecologia é um tipo de agricultura sustentável que considera tanto o aspecto de produção como as relações com o ambiente, de modo que o sistema agrícola não seja fechado, mas interaja com o ambiente físico, biológico e social.
A agricultura biológica, orgânica ou ecológica coincide na maioria dos seus objectivos como a agricultura sustentável, mas rejeita o uso de agricultura e de espécies transgénicas. Neste tipo de agricultura utilizam-se fertilizantes orgânicos, como o estrume, e combatem-se as pragas através de técnicas de luta biológica.

Agricultura (Sociedade - Tipo-I)

Descrição de algumas profissões ou ocupações profissionais relacionadas com a agricultura:
Engenheiro agrónomo / Engenheiro Técnico agrário /Técnico Auxiliar Agrícola. Estes podem desempenhar funções, em várias instituições:
No Estado, em serviços centrais no ministério da agricultura, Direcções regionais da Agricultura ou Delegações Locais de Agricultura. Em Cooperativas Agrícolas, Empresas ou trabalhar por conta própria (empresários agrícolas). Gestores agrícolas, Directores de marketing, Distribuidores de produtos. Armazenistas. Vendedores.
Actividades exercidas directamente no campo: Viveirista, Enxertador, Podador, Jornaleiro, Tratorista, etc.

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

As migrações - Ciência - Tipo – III


A opinião de alguns autores, segundo um estudo feito em anatídeos. A Caça tem constituído um dos principais problemas, que estas aves têm que enfrentar. Nos Estados unidos da América calcula-se que, nas duas últimas duas décadas, tenham sido abatidas cerca de 20 milhões de aves por ano e 11 milhões na Europa. Pensa-se em todo o planeta são abatidas anualmente 100 milhões de anatídeos o que de tal facto representa um número astronómico. Também nos E. U.A. estima-se que, no final de cada época, 20% a 35% das aves sobreviventes sofreram algum tipo de ferimento.
A actividade cinegética tem incidências indirectas igualmente graves. A maior parte dos anatídeos começa a apresentar níveis preocupantes de envenamento por ingestão de chumbo de caça. Pensa-se que 10% dos anatídeos que frequentam áreas tradicionais de caça sucumbam devido ao saturismo. Na Cambarge (extensa zona húmida do sul de França), descobriram-se grãos de chumbo em 60% dos estômagos analisados. Pelo facto destes animais ingerirem matéria de difícil digestão (sementes), necessitam de incorporar periodicamente areia grosseira que contribui para a trituração do material celulósico. Em certas condições, a aves precisam de efectuar deslocações mais ou menos pronunciadas entre a área de alimentação e os locais fornecedores de água doce e areia. Muitas vezes, em zonas tradicionalmente frequentadas por caçadores, ingerem juntamente com a areia chumbos de caça o que conduz ao seu envenenamento já que o chumbo é extremamente tóxico (saturismo). Pensa-se que o saturismo deverá afectar uma significativa proporção de anatídeos a nível mundial.


Por estas razões, a Comunidade Europeia deverá, a prazo, proibir o uso do chumbo na prática cinegético.
Para além das actividades cinegéticas, as ameaças que incidem sobre os anatídeos são vários e quase todas elas directa ou indirectamente causadas pelo homem.Enumeraram-se a seguir as principais: cabos de transporte de energia eléctrica (provocam a morte por colisão), derrames de petróleo nas áreas costeiras (provocam a morte por afogamento, falta de isolamento térmico, etc.,), contaminação de zonas húmidas por pesticidas e drenagem de zonas húmidas ou alteração radical das mesmas.


As utilizações do domínio hídrico que podem intercalarem com as gestões dos recurso aquícolas:

INDÚSTRIA – Captação de água e lançamento de efluentes industriais;
SISTEMA DE SANEAMENTO BÁSICO – Efluentes doméstico;
CONSUMO DOMÉSTICO – Captações de água;
NAVEGAÇÃO – Em particular os desportos náuticos a motor nas albufeiras;
EXTRAÇÃO DE ENERTES – Impactes severos, em parte nos migradores;
OBRAS HIDRÁULICAS - Tais como aproveitamento hidroeléctricos, hidroagrícolas, de fins múltiplos e construções com fins diversos, nomeadamente canais, açudes e pontes.

MINIMIZAR OS IMPACTES DE OBRAS HIDRÍCAS E OUTROS UTILIZAÇÕES DO DOMÍNIO HÍDRICO:
Promover a instalação de passagens para peixes, manutenção de caudais ecológicos e outras medidas mitigadoras;


OUTROS ANIMAIS QUE SOFREM COM A INTERVENÇÃO HUMANA
A FOCA- DA-GRONELÂNDIA (Phoca Groenlândia) – Vive um pouco por todo o lado atlântico Norte e Árctico, mas tem uma expressão prevalecente nas costas orientais do Canadá. Durante milhares de anos a foca forneceu roupa e comida a esquimós e outros povos indígenas mas este equilíbrio quebrou-se quando os europeus invadiram aquelas paragens e começaram a matar focas aos milhares para alimentar uma indústria de peles em expansão. Até meados do século passado o número de focas foi decrescendo. (Nos anos 1970 existiram cerca de dois milhões de indivíduos).
Depois começou a perceber-se que esta tem um apetite voraz e, ainda por cima, que elegeu para pitéu principal uma espécie de peixe que o homem tanto aprecia – aquele que já foi apelidado pelos portugueses como o «fiel amigo», o bacalhau-do-atlântico (gadus morhua. Ou seja, a foca entrou para a lista de animais a refugiar não porque é um animal perigoso ou porque ocupa zonas onde se quer construir campos de golfe ou aparthotéis, mas apenas porque consome muito bacalhau e há pessoas que acham que os stocks de peixe não chegam para tanta boca. Os motivos do desaparecimento do bacalhau dos mares canadianos se deve mais ao exagero das frotas pesqueiras do que ao impacto da foca.

O LOBO – Com um território que ocupa quase todo o hemisférico norte, esta espécie é um adversário de longa data dos humanos, apesar de estar na origem do nosso melhor amigo. Mais uma vez a razão para o refugo é a competição pelo alimento – os humanos criam gado e o lobo, sem pedir autorização, vai cobrando algum imposto. Só que neste caso a culpa não é inteiramente do lobo porque ao invadirmos o seu território eliminamos todos os itens da sua dieta natural. Pois, colocamos nos mesmos lugares peças apetecíveis que em tudo se assemelham às presas que o instinto do lobo manda caçar. Não é, por tanto, de admirar que, de tempos a tempos, o animal não resista, pois o lobo também não é de ferro.
É por isso que o lobo é condenado à morte. Sem direito a recurso! Para o lobo há duas estratégias diferentes subsidiar as perdas em gado ou expulsar/matar os mais atrevidos. A ex-governadora do Alasca era muito a favor desta segunda hipótese e por isso pôs os seus capangas em helicópteros a perseguir tudo o que tinha pêlo e uns caninos mais aguçados. Em contras-te na Europa, preferiu-se a ideia da compensação, mas mesmo esta parece ter limites. Que digam os três lobos que as autoridades suíças se preparam para matar com a justificação de que já comeram mais do que o seu quinhão de ovelhas. Sendo suíços as contas estão muito bem-feitas – um lobo que mate do que 25 cabeças de gado num mês ou mais de 35 numa estação é condenado há mortes. Sem direito a recurso.
Refugar três lobos poderá não parecer muito dramático, tendo em conta os preguitos causados, mas devemos lembrar-nos de que a população de lobos suíços já extingui por uma vez e que, depois da reintrodução, não deverá haver mais de seis ou sete a circundar aquelas montanhas. Ou seja, ao matar três provavelmente estar-se é a condenar o lobo suíço novamente à extinção

As migrações - Tecnologia Tipo I

(Os meios de transporte utilizados nas migrações ao longo dos tempos)

O homem primitivo, começou por usar o seu próprio corpo como força motriz para se deslocar, com a evolução natural, necessitou de meios que lhe permitiam deslocar-se entre dois lugares, cada vez com maior rapidez. Com a invenção da roda, o homem foi capaz de criar meios que lhe permitiram o acesso entre esses pontos com tracção animal. No mar as primeiras embarcações eram movidas apenas pela força humana (remos).
Com os descobrimentos de novos Continentes ganhou importância uma nova forma de transporte - o barco. Mais seguro, permitia vencer as grandes rotas marítimas transportando mercadorias e armadas até regiões longínquas, inicialmente eram movidas pela força do vento, e mais tarde, com a revolução industrial, pela máquina a vapor. A necessidade crescente de comunicação entre as diferentes comunidades humanas e, sobretudo, o aparecimento da Revolução Industrial, no século XVIII, vieram modificar profundamente as formas de transporte até aí utilizadas. A descoberta de máquina a vapor (e a utilização do carvão como combustível permitiu uma importante aplicação da sua força motriz aos transportes - o caminho-de-ferro. No século XIX a descoberta de uma nova fonte de emergia – o petróleo – permitiu o desenvolvimento de novos meios de transporte – o automóvel e o avião. Os continentes cobriram-se de linhas de caminhos-de-ferro, estradas e, mais recentemente, de aeroportos. A comunicação entre os grupos humanos e as trocas de mercadorias intensificaram-se, contribuindo para a unificação dos países e a criação de um mercado nacional e internacional de produtos e matérias primas.

AS MIGRAÇÕES - SOCIEDADE TIPO - II

Relação entre fluxos migratórios com estruturas de oportunidade (económica, politica, social e cultural)

ECONOMICOS - A maioria de consequências económicas associadas aos movimentos migratórios são situações de instabilidade laboral, de precariedade, de venerabilidade e de desprotecção social, muitas vezes relacionadas com a situação ilegal do imigrante. Nas sociedades emissoras, as consequências positivas são paulatina redução da pobreza, tendência para o equilíbrio do balanço de pagamentos, atendendo as remessas de divisas que os imigrantes enviam as suas famílias, e a potencial inovação que se manifesta com os retornos.
Para o conjunto das sociedades receptoras, considera-se uma consequência positiva o aumento de mão-de-obra, quando esta não concorre, directamente com os trabalhadores nacionais, e a sua contribuição para fortalecer o sistema das pensões

SOCIAIS – O migrante têm de se integrar num novo modo de vida, de se voltar a socializar, o que constitui um desafio tanto para o migrante como para a sociedade receptora. No entanto, a realidade da migração mostra frequentemente situações de indefesa, de marginalidade e de descriminação, que podem originar guetos urbanos e actos violentos de carácter xenófobo.

CULTURAIS – Nas sociedades emissoras, o movimento de grandes contingentes de população favorecem a estagnação dos elementos culturais, impedindo uma nova ordem social e favorecendo a exposição as influências culturais externas. No âmbito das sociedades receptoras, se exceptuam as atitudes xenófobas ou raciais, a aceitação do imigrante tem como consequência um enriquecimento cultural e um passo importante para a tolerância e para o universalismo.

terça-feira, 3 de novembro de 2009


Preconceitos
Depois de ter lido o poema de António Gedeão – LÁGRIMA DE PRETA - e debatido algumas opiniões individuais na turma sobre o seu conteúdo, leva-me agora a aprofundar mais um pouco este tema. Este poema espelha bem os preconceitos, que muitas pessoas têm em relação a um grupo humano por questões raciais, mas não é só na cor que a rejeição acontece, ela existe não só por questões raciais, como também por questões de linguística, religiosa, sexo, posição social, etc.
Todos nós, por mais que nos pareça estamos cheios de preconceitos, é certo que uns mais do que outros, a maneira como cada um lidera com eles para os ultrapassar variam de pessoa para pessoa, porque esses preconceitos que se instalam nas nossas cabeças deve-se por vezes a conceitos formados antecipadamente e sem fundamento sério, que por vezes, criamos um estado de superstição, de cegueira moral, que ao fazer um juízo prévio, anterior ao conhecimento adequado ou cabal de uma coisa. Um dos seus traços distintos é o recurso ao estereótipo, representação convencional rígida da imagem do outro.
E estas atitudes podem ser muito negativas para o relacionamento com as outras pessoas, porque o preconceito afecta a esfera das opiniões e atitudes, e nos dias de hoje, em que vivemos numa sociedade de risco, multirracial e multicultural. Veja-se o que acontece com o processo de socialização do migrante, em que esses grupos se encontram, constitui um problema de integração, por isso mostra situações de indefesa, de marginalidade e de descriminação, que originam em maior parte dos casos guetos urbanos e actos violentos de carácter xenófobo.
A aceitação do imigrante tem como consequência um enriquecimento cultural e um passo importante para a tolerância e para o universalismo. A integração dessas comunidades, nos países de acolhimento, contribui para o seu desenvolvimento, por isso, merecem ser tratadas, com dignidade, devem ter direito a exercer trabalho em condições dignas e ter os mesmos direitos e deveres das pessoas dos países de acolhimento. Para evitar que caem nas mãos de redes clandestinas operadas por grandes máfias, que os exploram sem o mínimo de escrúpulos. Também rejuvenescem a sua população. É o que acontece em muitos países dos estados membros da União Europeia que tudo parece indicar que num futuro próximo a população comece a ter um declínio demográfico.

segunda-feira, 13 de julho de 2009

O General sem medo

No dia 04 de Junho, nós alunos do curso EFA – NS do agrupamento Vertical de Escolas de Vila Pouca de Aguiar Sul EB 2,3/S de vila Pouca de Aguiar, fomos há biblioteca municipal com a nossa formadora de CLC 1, assistir a uma sessão literária, que consistia na apresentação da obra “ Humberto Delgado, biografia do geral sem medo” que desafiou oliveira Salazar e abrir caminho para uma mentalidade mais consciente do povo português. Quando da sua candidatura. Esta obra foi escrita e apresentada por seu neto, Frederico Delgado Rosa, o qual se deslocou até aqui, vindo de Lisboa.
O autor do livro projectou ainda uma colectânea de fotografias de Delgado (algumas delas famosas e que chegaram a correr mundo) e um esboço biográfico em DVD, tendo acrescentado que vai ser realizado um filme, sobre a vida e a obra de seu avô, dizendo que, gostaria que esse filme, depois de pronto, fosse visto aqui, em V. P. de Aguiar, dizendo ser este “ um concelho que teve cá o meu avô”.

quinta-feira, 18 de junho de 2009

OS transportes Tipo II

OS TRANSPORTES
Sociedade Tipo II

A dispersão das funções urbanas tem como consequência uma circulação ou movimento contínuo entre umas zonas e outras. A circulação é a deslocação das pessoas para acederem aos lugares onde realizam as suas actividades quotidianas ou profissionais.
A circulação implica progresso, já que aproxima zonas distantes e melhora as possibilidades de comunicação entre pessoas. No entanto, a circulação também tem consequências negativas: aumento da contaminação ambiental (atmosférica, acústica e visual), perda de tempo por causa do transito intenso no interior das cidades, dificuldade para estacionar os veículos, incomodidade nas deslocações a pé ou de bicicleta, um número elevado de acidentes, etc.
Para a circulação de pessoas, mercadorias e produtos são necessárias infra- estruturas. Como seja: rodoviárias, ferroviárias, marítimas e aéreas. Organizando-se em forma de rede, apresentando cada uma delas determinadas características.
A circulação de veículos desenvolve-se nas infra-estruturas rodoviárias. Para superar os obstáculos naturais, precisam de grandes obras de engenharia, como túneis, pontes ou viadutos, formando uma rede densa com um crescimento constante que exige uma inversão contínua, tanto para a circulação de novas obras como para a manutenção das existentes.

Os transportes sociedade Tipo I

Transportes Sociedade Tipo I

Todos os tipos de transportes públicos foram os que mais contribuíram em relação aos transportes particulares para a maioria das pessoas se pudessem movimentar de um espaço para outro, quer dentro do país, como no estrangeiro. Na circulação de pessoas entre continentes os transportes aéreos e marítimos, foram muito importantes.

Os transportes colectivos tem um papel muito importante para a deslocação das pessoas para o local de trabalho e regresso a casa. Nos meios urbanos, é o meio de transporte muito importante tendo vantagens em relação aos utilitários de uso pessoal. Os seus utilizadores tem que os aparcar em lugares particulares ou na via pública onde tem que pagar o aluguer desses espaços, ficar retidos muitas das vezes em longas bichas na ida para o trabalho ou no regresso, o preço dos combustível a subir de dia para dia, também não ajudam nada esse método de deslocação e se os proprietários tiverem preocupações ambientais é um óptimo incentivo para deixarem o carro na garagem, porque assim são menos veículos a circular na estrada contribuindo com a sua a sua parte para a redução do aumento das emissões de dióxido de carbono na atmosfera que provocam o efeito de estufa e assim. Ajudam a diminuir o aumento da temperatura do planeta. Porque a energia de propulsões que utilizam esses motores são provenientes de combustíveis fósseis que são bastante poluentes.

Estes handicapes servem um pouco para justificar porque algumas pessoas se abstêm de os utilizar ou reduzir a sua frequência. Quando optam pelos públicos, fazem uma escolha para melhor porque quando vão em viagem não precisam de se preocupar com a condução e as regras de trânsito podem até abrir um livro e se quiserem podem acabar por completar o sono da manha, porque muitos deles levantam-se bastante cedo para irem para os seus locais de trabalhos.

Talvez tenham vários motivos de sobra, porque detestem andar em transportes públicos, por ter uma razoável situação económica, circularem em privado. Embora sabemos que o carro particular em certos casos é o único meio de transporte que nos podem fazer chegar a lugares onde a gente pretende. Quando os horários dos transportes públicos são incompatíveis com os nossos interesses ou quando Estes são provavelmente alguns motivos porque existem bastantes carros a circular por tudo que é sitio, basta ver as longas fichas de transito nas horas de ponta.

A escolha do automóvel particular, tornou-se um símbolo de um novo estilo e influenciou de que maneira a vida das povoações, espalharam-se segundo o traçado das infra-estruturas rodoviárias e as funções urbanas afastaram-se cada vez do centro das cidades. Ao aumentarem as distancias, foi necessária a conexão motorizada, que teve como consequência um incremento da circulação. Estabelecendo-se, assim, um modelo de sociedade baseado no veículo privado. Com efeito, o automóvel, convertido num símbolo de um determinado nível de bem-estar, determinou a planificação urbanística e as actividades urbanas.

Visita ao Teatro

No dia 09 de Junho fomos fazer uma visita as inalações do interior do teatro de vila Real juntamente com os nossos formadores do curso E F A-NS. A nossa visita foi guiada por um funcionário daquele espaço cultural. Em que percorremos algumas salas de diferentes pisos. Começamos por entrar para a plateia que tem lotação para 420 pessoas, entre a plateia e o palco encontra-se uma sala designada pelo fosso da orquestra, Já todos no palco o guia mostrou-nos as peças que envolve o palco: pano de fundo, as baterias de holofotes, pano de boca, pano de corta fogos, fudo…, Atrás do palco encontra-se os bastidores. No piso inferior situava-se a sala de motores, a sala do monta-cargas. Vimos como funciona o elevador, que serve para fazer subir o alçado, que é uma parte do palco que pode se elevar do restante. No último piso vimos a sala de máquina (Falsa Teia) sala de ensaios… Falou-nos da acústica de que uma sala de espectáculo deve ter, mostrou-nos as “ caixas de bracão” que podem alterar a acústica, direccionar o som, aumentar ou diminuir. Quanto ao funcionamento do departamento técnico é composto por um coordenador e cinco técnicos, está dividido em três partes Produção, bilheteira e publicidade.
Este teatro tem apenas cinco anos de existência a sua abertura foi em 19 de Março de 2004, tem acolhido os maiores inventos culturais do mundo, só neste trimestre deste ano vai acolher, por exemplo, o festival internacional de Teatros e o festival de Músicas do Mundo. Percorremos diversas salas.
Depois da visita fomos todos jantar, num restaurante desta Cidade.

Os Transportes Tecnologia Tipo III

Os transportes Tecnologia Tipo II

Vantagem dos vários Sistemas:

Common Rali
Esta tecnologia avançada de injecção da Bosch injecta sempre a quantidade indicada de combustível no momento certo. È por isto que os motores diesel com Common Rail fornecem um dinamismo de condução real, assim como, um funcionamento suave do motor. Através deste sistema, os automóveis diesel consomem cerca de 30% menos que os automóveis a gasolina comparáveis, conseguindo poupar muito combustível. Isto não só significa grande poupança para o consumidor, como também, consegue baixar as emissões e, dessa forma, melhor o meio ambiente.
Desde 1997, os engenheiros da Bosch desenvolveram sistemas Common Rail e contribuíram para o progresso triunfante do diesel. Num período marcado pela escassez de recursos, escalada dos preços do combustível e leis de emissões rígidas, o diesel tornou-se no princípio de condução para o futuro, devido ao baixo consumo de combustível, alto alcance e baixas emissões de NO que ele atinge. Para não falar que a excelente aceleração proporcionada pelos motores diesel topo de gama transformam realmente a condução num prazer. O elevado custo do petróleo irá contribuir muito para a maior utilização deste sistema, pois o bio-diesel começa a ficar competitivo em relação ao gasóleo, enquanto que o petróleo irá continuar sempre a encarecer, pois é um bem que no futuro vai desaparecer.
As exigências hoje para um sistema de injecção ideal, são as seguintes:
a) Pressão e volume de injecção devem poder ser determinados de modo independente para cada ponto de operação do motor (grau de liberdade adicional para uma formação da mistura).
b) Volume e pressão de injecção devem ser possivelmente baixos no início da injecção (durante o atraso da ignição entre início da injecção e início da combustão).
No sistema de injecção de pressão modulada Common Rail, com pré-injecção e injecção principal, essas exigências são amplamente satisfeitas. O sistema Common Rail possui estrutura modular.



Sistema UIS

O sistema UIS integra a bomba de alta pressão e o injector em uma só unidade compacta para cada cilindro do motor. O UIS substitui o conjunto porta-injector dos sistemas convencionais, dispensando o uso das tubulações de alta pressão, o que possibilita atingir elevados valores de pressão efectiva, pois com os sistemas convencionais era necessário empregar uma pressão muito elevada para vencer a força da mola de cada injector.
Cada unidade Injectora está instalada na cabeça do motor e realiza a injecção de combustível directamente em cada cilindro.
A injecção é controlada por meio de uma válvula electromagnética de accionamento rápido. Essa válvula é controlada pela unidade electrónica de comando, que determina o melhor momento e o volume adequado de combustível que será injectado para cada condição de funcionamento do motor. A unidade de comando utiliza as informações obtidas dos diversos sensores instalados no motor, proporcionando um funcionamento eficiente e seguro, que inclui funções de diagnose do sistema.



Sistema UPS

Outra inovação nos sistemas diesel é o recente UPS também conhecido por PLD.
Para cada cilindro, há uma bomba de alta pressão conectada directamente a seu porta-injector.
Essa bomba é accionada pelo eixo de comando do motor, comprimindo o combustível. A unidade de comando acciona electronicamente a válvula electromagnética, que liberta a passagem de combustível sob alta pressão ao bico injector.

O comando electrónico, que determina a quantidade e o tempo de injecção, é precisamente calculado para cada condição de rotação e carga, assegurando o melhor funcionamento do motor.





Como em bombas mecânicas, para a produção de alta pressão, emprega-se em veículos a bomba de pistão radial. A pressão é produzida independente da injecção.

A rotação da bomba de alta pressão é acoplada à rotação do motor com relações de transmissões fixas.

Os injectores, ligados ao Rail por tubulações curtas, são constituídos principalmente de um bico injector e uma válvula electromagnética. A unidade de comando envia corrente para as válvulas magnéticas para activação. Com o corte da corrente eléctrica a injecção é finalizada. O volume de combustível injectado na pressão devida, é proporcional ao tempo de activação da válvula electromagnética e independente da rotação do motor ou da bomba (injecção cronometrada).

O tempo de resposta exigido é curto, pode ser atingido através da projecção adequada do comando das válvulas electromagnéticas na unidade de comando com altas tensões e fluxos.

Os Motores Sociedade Tipo I

OS MOTORES
Sociedade Tipo I

Há muitos mecânicos de automóveis a exercer a actividade em oficinas, que nunca frequentaram cursos de formação profissional. Grande parte deles começou a trabalhar muito cedo em oficinas como simples aprendizes, Fazendo os trabalhos menos qualificados: mudanças de óleo, limpezas de filtro, lavagem da carroçaria, viam a pressão dos pneus, etc. Prestavam também apoio aos mecânicos mais velhos e assim iam aprendendo a fazer outros trabalhos mais difíceis na mecânica. Foi assim que uma grande parte conseguiram ser bons mecânicos, Muitos deles estabeleceram-se por conta própria. Nem sempre esta profissão foi bem remunerada, por isso, alguns emigraram para países, como a Alemanha, França, Suiça, etc. Empregando-se em oficinas de grandes marcas construtoras de automóveis, como a Renault, Citroen, Mercedes B enz, acabando por adquirir Know-how, que quando chegaram a Portugal, muitos montaram grandes oficinas de automóveis
Hoje em dia, um mecânico de automóveis, mesmo que tenha trabalhado nua oficina, não tem os conhecimentos mínimos que nos dias de hoje se exige. Porque os automóveis são mais sofisticados que no passado, por isso requer mais qualificação, por aqueles que trabalham nesta área e requer por parte destes que tenham algumas habilitações académicas.
A titulo de exemplo, mostra-se aqui as provas que é preciso fazer para, para ter uma formação de um curso de electrónica.
A Electrónica é uma área que evolui constantemente e que, devido à sua progressiva sofisticação, requer uma crescente especialização de todas as pessoas que já trabalham neste campo, bem como daquelas que se querem iniciar agora nesta actividade profissional. Para responder a esta necessidade do mercado de trabalho nesta área, criou-se um e curso de Electrónica e Micro electrónica,
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O curso divide-se em 18 unidades didácticas e está estruturado em 8 áreas temáticas: Matemáticas, conhecimentos Fundamentais, Componentes electrónicos, Introdução às Especializações, Amplificador Operacional I, Amplificador Operacional II, Circuitos básicos e Electrotecnia. Cada unidade didáctica é constituída pela unidade de estudo, pelo caso prático e respectiva prova de avaliação.

Conforto Tèrmico Ciência Tipo I

Conforto Térmico Ciência Tipo I
Os combustíveis e a combustão
A transmissão de calor entre combustíveis numa Floresta é feita de quatro modos fundamentais, a saber: condução, confecção e radiação. Há ainda quem considere um quarto processo, o transporte em massa. No entanto é de referir que este modo de transmissão é uma simples reunião de alguns ou de todos os processos anteriores.
A deflagração de um incêndio numa floresta na fase inicial propaga-se apenas por condução, com velocidade lenta mas constante. O calor libertado nesta combustão transmite-se por condução ao logo dos combustíveis existente nesse local, libertando substâncias voláteis cuja combustão produz a chama e desenvolve mais calor, que libertará mais gases num ciclo de reacção em cadeia. Numa fase mais avançada, a transferência de calor processa-se, por meio de ondas electromagnéticas em todas as direcções do espaço. Nos pequenos focos de incêndio, este fenómeno tem pouca importância. É no entanto o principal processo a ter em conta nos grandes incêndios, podendo observar-se o seu efeito a várias dezenas de metros da frente do fogo. A convecção é um processo de transferência de calor entre massas de fluidos a diferentes temperaturas que se deslocam transferindo calor entre si, tendo a igualar as respectivas temperaturas. As correntes de convecção, são responsáveis pelo pré aquecimento das copas das árvores. O transporte em massa resulta da interacção dos processos anteriores e consiste na projecção de faúlhas incandescentes e materiais de maior dimensão (brasa) que podem originar novos focos de incêndio.

O metabolismo do corpo se dá com a queima de calorias e a produção de energia, devido o oxigénio que gera então o calor interno do corpo que faz com que o homem troque calor com o meio. Essa troca pode ser feita por condução, convecção, radiação e evaporação.
O organismo humano faz a troca com o meio por condução quando há o contacto entre o corpo e algum objecto alterado pelo meio, tornando-se mais quente ou mais frio.
A troca de calor por convecção quando o corpo está próximo de um objecto mais quente ou mais frio.
A troca de calor por radiação acontece entre o sol e o homem.
Com a evaporação só há perda de calor.

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Conforto Térmico Tipo II

Conforto Térmico Ciência Tipo II

Transmissão de energia térmica
Os corpos tem a capacidade de transmitir ou receber energia térmica de outro corpo. As formas mais comuns de transmissão de energia térmica são: A condução a conveção e a irradiação.
CONDUÇÃO – É quando a energia térmica é transmitida de partícula em partícula. Quando esquentamos a ponta de um ferro, por exemplo, os átomos daquele material que se situam na ponta accionam bens vizinhos, propagando a energia por todo o material. Por isso a condução só ocorre através de um meio material.
Para calcular a quantidade de energia térmica que em tempo determinado propagou por uma superfície, ou seja, se quisermos calcular o fluxo térmico temos a seguinte equação:

Suponhamos agora que temos uma parede. Em um dos lados, existe uma temperatura bem mais alta, em outro, mais baixa. Quando dois meios possuem diferentes temperaturas, os factores que irão influenciar essa transmissão de energia térmica (fluxo térmico) do mais quente para o mais frio, são: A diferença entre as temperaturas A área da parte (A) sua espessura (L) e o tipo de material que ela é sintetizado tudo, temos a seguinte equação: Obs.: (K) é o coeficiente de condutividade térmica e é dado em
Cada tipo de material possui um valor específico.

CONVECÇÃO – É a transmissão de energia térmica em virtude da diferença de densidade entre os meios. Um exemplo, de convecção é quando colocamos a mão por cima da vela do calor é bem maior pelo facto do ar quente mais próximo à chama tornar-se menos denso que o ar quente sobe.
IRRADIAÇÃO – A irradiação é o único tipo de transmissão térmica que pode se propagar no vácuo, é a forma pela qual o sol aquece a terra. Este tipo de transmissão se baseia em ondas electromagnéticas, especialmente as radiações infravermelhas. Um detalhe relacionado a irradiação é que as superfícies escuras são mais propícias as radiações, assim, se usaremos uma roupa preta em um dia ensolarado, com certeza sentiremos mais calor

Conforto Térmico Ciência Tipo III

Conforto Térmico ciência Tipo III
O planeta terra confere condições ideais para a existência dos seres vivos. Ao olharemos para os nossos vizinhos planetários mais próximos, Marte e Vénus, é tentadora pensar que o nosso planeta tem a melhor localização no sistema solar. Vénus está mais perto do sol do que nós e é tão quente que a sua superfície derreteria chumbo. Marte está mais longe do sol e tem uns Invernos tão frios que, na sua superfície, o aço partiria.
Porém, Não é bem assim. De facto, estamos um pouco longe de mais do sol para podermos estar completamente tranquilos. A avaliar pela nossa posição, a terra devia estar congelada. O sistema de aquecimento central do nosso planeta deveria ser relativamente simples: a energia chega-nos do sol, este aquecimento é causado pela radiação de onda curta que atravessa a atmosfera e aquece os oceanos e a superfície terrestre. Esta última irradia o calor absorvido em forma de radiação infravermelha, que é retida na atmosfera, pelos gases que criam o efeito de estufa: o dióxido de carbono, metano, vapor de água…. Actuam um pouco como as janelas de vidro de uma estufa, que permitem a passagem da luz do sol para aquecer o ar no interior mas depois impedem a fuga do ar quente A diferença é que os gases como efeito de estufa não bloqueiam o ar em si. Em vez disso, funcionam mais como um espelho com um sentido. Deixam a luz do sol passar pela atmosfera para aquecer a superfície, mas depois bloqueiam algum do brilho de calor que sai e que, de outra forma, levaria o calor de novo para o espaço. Caso não houvesse um pouco de efeito de estufa esse calor reflectido da terra iria perder-se no espaço e em vez da nossa temperatura media global ser de 15 graus positivos seria de 15 graus negativos assim ficar a superfície terrestre congelada.

Conforto Térmico Tipo I

Conforto térmico Tecnologia Tipo I


Isolamento térmico Cappotto Viero
- Este sistema de conforto térmico consiste na fixação de placas de expandido nas fachadas. As placas são cobertas e reforçadas com uma massa adesiva armada com uma malha de vidro e o acabamento é feito com um revestimento final contínuo, o que lhe confere protecção e decoração permanente. As vantagens desta aplicação são: maior resistência às agruras do tempo, uma parede isolada com este sistema cappotto é mais resistente aos ciclos climáticos. A aplicação exterior deste sistema previne as pontas Térmicas, reduz os choques térmicos impede a infiltração das águas da chuva e permite que a massa térmica se concentre no interior da construção.
O sistema cappotto evita a fuga do calor das paredes para o exterior no inverno e, no Verão, impede a entrada de calor do exterior para o interior, proporcionando um ambiente mais fresco e garantindo o conforto térmico nas casas durante todo o ano, principalmente, no interior. Permite, igualmente, que o ambiente, no interior mantenha temperaturas adequadas ao longo de todo o ano sem intervenção de aparelhos climatizadores o que se reflecte num maior conforto térmico e na redução dos custos energéticos.

Cortiça é um isolante ecológico
- Portugal é o país dos sobreiros, com especial na zona do Alentejo somos o maior produtor do mundo de cortiça, produzimos mais que todos os outros países produtores de cortiça juntos. Da cortiça que extrai do seu tronco, e que lhe proporciona uma protecção contra o fogo que as outras arvoreis não tem, são feitas não apenas as rolhas mas também isolamentos para construções. Reduz as perdas térmicas entre pisos contíguos. Fácil aplicação, directamente na confrangem, não necessita de colas. Facilidade de revestimento. Baixo custo.

Isoloc
– É um material de isolamento térmico e acústico à base de celulose de papel de jornal recicla dados (91%) e sais de boro (9%), semelhante ao algodão e a lã que pode ser insuflado ou projectado em paredes, pavimentos, tectos e coberturas. A lã de celulose ISOFLOC para alem de se adoptar as formas dos espaços onde é insuflada, veda todas as fendas, orifícios ou quaisquer pontos de descontinuidade, isto consegue-se porque o ISOFLOC é aplicado por insuflação com recurso a ar comprimido e não em massa ou placa como acontece com a maioria dos isolamentos.

Sistema de revestimento de fachadas
- Sistema de revestimento de fachadas, apresenta-se como uma solução com uma contribuição muito eficaz para o bom desempenho térmico das mesmas, ao mesmo tempo que oferece solução estética interessante. Trata-se de um sistema de revestimento exterior de paredes em fachadas que, combinando a utilização de um material com grande eficácia do ponto de vista do isolamento térmico (placas poliestireno expandido ou extrudido, lã mineral, aglomerado de cortiça, entre outros com revestimento de acabamentos e decoração adequados, proporciona um elevado grau de eficácia na protecção térmica de paredes.


Casa e Clima em Harmonia Melhor conforto e reduzir o consumo de energia é o objectivo da arquitectura bioclimática, projectando e construindo um edifício considerado a envolvente climática. A orientação das fachadas sul é favorável, no inverno ou verão, desde que com sistemas de sombreamento a proteger do sol directo. Numa sala de 30m2, as necessidades de arrefecimento podem aumentar em 1kw, se a sala for orientada a Oeste, em vez de a sul a água pode ser usada para arrefecer o ar. Caso haja espaço disponível em frente à habitação, é possível criar espelhos de água. A evaporação da água dá-se junto às paredes exteriores de casa, diminuindo a temperatura do ar em seu redor. A forma do edifício influencia as perdas e ganhos de calor entre o interior e o exterior. Quando mais compacto for o edifício, menor serão as perdas energéticas. Além disso, uma casa baixa está menos exposta ao vento. Os vidros duplos protegem do calor e do frio. Têm duas camadas de vidro, separadas de vidro, separadas por uma câmara de gás inerte, de maior efeito isolante. As perdas de calor para o exterior reduzem-se em 45% com uma janela de vidro duplo e caixilharia isolante. O isolamento térmico previne fugas de calor entre o interior e o exterior. O mesmo deve ser colocado no exterior, revestindo paredes e vigas e evitando as pontes térmicas. Uma parede simples isolada pelo exterior evita até 50% das perdas de calor. Parede de Trombe é constituída por um vidro exterior orientado a sul e uma caixa-de-ar e uma parede de grande inércia térmica (de tijolo maciço, por exemplo). Estas paredes acumulam o calor do sol durante o dia, transmitindo-o para o interior durante a noite. A técnica de arrefecimento pelo solo permite refrigerar as divisões, fazendo passar ar do exterior por tubos enterrados, onde arrefece, sendo depois libertados na casa. No inverno, o mesmo sistema permite pré-aquecer o ar. O uso de vegetação, de preferência a Este e a Oeste, evita a entrada de radiação solar directa através das janelas e protege as paredes exteriores do acesso de calor. A vegetação também protege do vento e o oxigena o ar.

Conforto Térmico Tipo I

C.Térm. Socia. Tipo I
Ao longo dos tempos o homem teve sempre a necessidade de se resguardar do calor e do frio. Os nossos antepassados longínquos – o homem da pré-história - esteve muito longe de ter as condições de conforto térmico que existem hoje em dia. Cobriam-se muitas das vezes com peles de animais que resultavam da captura de animais que caçavam para o seu próprio sustento, que depois aproveitavam as peles destes, para cobrir o seu corpo ou parte dele, que servia de agasalho. Vivia nas cavernas, para se proteger dos animais, da chuva e do frio. Quando da descoberta do fogo passou a ter mais uma fonte de calor para se aquecer.
A sociedade dos tempos modernos tem ao seu dispor um conjunto bastante diversificado de soluções para manter o seu corpo a uma temperatura mais ou menos confortável. O vestuário é um deles para estações quentes usa-se roupas mais leves, a composição dos tecidos devem ter boa percentagem de algodão, contribui para ter o corpo mais fresco. Para estações frias as roupas devem ter mais lã na sua composição, para guardar mais o calor junto ao corpo. Vestem-se roupas mais grossas , como sobretudos, kispos. Existe também uma variedade de calçado próprio para esta altura.
Nos edifícios que estiverem equipados com bons aquecimentos ajudam a esquecer as temperaturas dos dias mais frios. Mas infelizmente nem todos têm em suas casas bons aquecimentos. Porque maior parte deles os preços ainda são elevados, para algumas classes sociais mais baixas, por isso, utilizam sistemas de aquecimento mais baratos. Como por exemplo a braseira, esta foi muito utilizada no passado. Viam-se bastantes braseiras nos passeios de muitas Vilas e cidades, que permaneciam aí, até as ripas de madeira ou o carvão ficarem em brasa, só depois eram levadas para dentro de casa. Tinham alguns inconvenientes, eram perigosas quando instaladas em compartimentos pequenos e não arejados, chegaram a provocar a morte a muitas pessoas por asfixia, porque queimavam o oxigénio e libertava monóxido de carbono, que é um gás altamente letal. Foi muito utilizada, talvez mais nos meios urbanos, nos meios rurais, utilizavam mais as lareiras, que além de se aquecerem, serviam para confeccionar os alimentos ao lume, havia quem tivesse também fogões a lenha. Optavam por estes sistemas de aquecimento, porque aqui as pessoas tinham bastante lenha para queimar e espaço para a armazenar, caso que não acontecia tanto nos meios urbanos.
Estes foram, talvez os aquecimentos mais utilizados no passado. Embora não deixassem de se usar outros aquecimentos como, aquecedores a gás, eléctricos a óleo, estufa a lenha. Grande parte destes era mais utilizada na cidade.
Nos últimos tempos muitas casas foram equipadas com aquecimentos centrais alimentados: tanto a lenha, como a gasóleo ou misto. Enquanto o aquecimento central a electricidade e a ar condicionado, foram praticamente adquiridos por classes mais altas. O motivo é os preços estarem um pouco competitivos, devido nos últimos tempos haver algumas marcas a operar nesta área. Tinham em conta o custo /benefício. Grande parte das pessoas compensou fazer um pouco de sacrifício para a aquisição de alguns desses sistemas de aquecimento. Passaram a ter toda os compartimentos da casa aquecida, em vez de um, na maior parte dos casos.
. Até um certo tempo foi rentável fazer essa escolha, porque o preço do combustível se mantive baixo durante muito tempo. O preço do crude começou nos últimos tempos a subir nos mercados internacionais, por várias vezes e isso fez subir também os custos da lenha. Agora estes dois sistemas de aquecimento praticamente já não compensam ter.
No futuro próximo as pessoas não vão ter de se preocupar tanto na escolha destes equipamentos para estalar em casa, porque na arquitectura dos novos edifícios iram ser construídos com materiais mais isolantes para que no Verão não deixem entrar o calor em excesso e demasiado frio de Inverno. Porque o avanço da tecnologia que existe no mercado coloca diversos produtos que nos permite resolver de uma vez por todas, os problemas de isolamento e impermeabilidade das habitações. Uns mais baratos outros menos todos vem contribuir para um imóvel energeticamente mais sustentável.
E com a ajuda da publicação da nova Lei vem regulamentar as características de comportamento térmico dos edifícios Decreto-lei nº8072006 vem dar o suporte legal a uma tendência que se vinha sentindo no mercado da construção, relativamente à necessidade dos edifícios possuírem bons isolamentos e revestimentos de modo a terem maior eficiência energética.
Talvez não vá ser preciso no futuro investir tanto em aquecimento muito sofisticados e caros para manteremos a temperatura ideal em nossas casas. Bastara um pequeno aquecedor com boa eficiência energética ligado à corrente eléctrica, quando a temperatura for um pouco baixa, para manteremos todos os comportamentos da casa a uma temperatura mais conveniente.
Para além disso, espera-se que o aumento da concorrência gerado pelo mercado Ibérico levará a uma descida dos preços e um aumento da qualidade do serviço prestado. Depois dos governos de Portugal e Espanha assinarem, a 20 de Janeiro de 2004, um acordo para a constituição do mercado eléctrico Ibérico que visa integrar os sistemas eléctricos de ambos os países. Para além disso, espera-se que o ambiente da concorrência gerada pelo mercado Ibérico da electricidade levara uma descida dos preços e um aumento da qualidade do serviço prestado.

CO2 Sociedade Tipo I

CO2 Sociedade Tipo I
PCC – Painel intergovernamental para as Alterações Climáticas é um organismo internacional constituído por cientistas e representantes governamentais para avaliar o risco colocado pelas alterações introduzidas no clima pelos seres humanos. Foi criado em 1988 e está aberto a todos os membros das Nações Unidas e da Organização Meteorológica Mundial. Também é vastamente considerado a autoridade máxima na ciência das alterações. Em 2007, recebeu o prémio Nobel da Paz.
O programa das Nações Unidas, tem departamentos que se dedicam ao estudo destes problemas ambientais como de outros.

Muitas Universidades de todo mundo estudo o efeito das emissões de gases na atmosfera, amaneira de os prevenirdes. Numa pareceria com outras instituições particulares e governamentais.

CO2 Ciência Tipo III

CO2. Clima
Ciência -Tipo III
Devido há flexibilidade extrema, o carbono é o componente supremo de toda a vida da terra. Forma a espinha dorsal de tudo, desde os hidratos de carbono, proteínas e lípidos, até às folhas, madeira, ossos, pele e cabelo.
Umas das consequências é que quando queimamos alguma matéria que em tempos esteve viva libertamos o carbono que ela continha, normalmente sob a forma de dióxido de carbono. É o que acontece quando queimamos petróleo, carvão e gás natural. Estes três são conhecidos como «combustíveis fósseis» porque são, literalmente, restos fossilizados de animais e plantas que viveram há muitos milhões de anos e estiveram, até ao início da Revolução Industrial, aproximadamente em 1850, muito bem enterrados no solo.
O dióxido de carbono que os animais respiram, é assimilado pelas plantas, que o utilizam para formar os seus corpos, fornecendo-nos os alimentos que completam o ciclo. Assim várias quantidades de CO2 passam diariamente pela atmosfera de uma forma perfeitamente natural. Queimar madeira, culturas e tudo o resto que já esteve vivo também liberta dióxido de carbono para a atmosfera, mas o carbono no interior da madeira esteve no ar há relativamente pouco tempo, provavelmente há apenas algumas décadas, antes de a árvore o absorver e converte-lo em tronco e ramos. Ao queimarmos a madeira, estamos a colocar de novo aquele mesmo dióxido na atmosfera. Ao longo prazo, nada muda. De modo semelhante, quando respiramos, libertamos dióxido de carbono que foi, provavelmente, utilizado no ano anterior ou dois anos antes para fazer a nossa comida. Uma vez mais, a soma é zero.
Porém, quando queimamos uma coisa que esteve enterrada e, por conseguinte, afastada do ar durante centenas de milhões de anos, há uma diferença importante. Ao queimaremos combustíveis fósseis estamos a bater no reservatório antigo e fundo que foi selado há muito tempo e, desta forma, a alterar drasticamente o equilíbrio do ar.
Houve ocasiões no passado em que os níveis de dióxido de carbono foram, muito mais elevados, mas muito antes de existir seres vivos na terra.
Sabemos isto porque, graças a uma aplicação milagrosa da ciência e do engenho, estudou pedaços de ar antigo da Antárctida, onde as temperaturas geladas durante o ano inteiro significam que a neve que caiu há centenas de milhares de anos continuam ali até aos nossos dias. Foi enterrada por camadas subsequentes, por isso foi necessário cavar muito fundo para encontrar a neve verdadeiramente antiga, que foi desde então esmagada e transformada em gelo. Investigadores, perfuraram um núcleo cujo gelo remonta a cerca de 400 000anose e outra ainda mais antiga, com cerca de 8000 000 anos. No interior deste gelo antigo existem minúsculas bolhas de ar que ficaram presas quando a neve caiu.
Os cientistas analisaram essas bolhas para verificar o teor de dióxido de carbono e metano que elas contêm. Os resultados mostram que durante longos períodos de tempo os níveis de dióxido de carbono foram subindo e descendo naturalmente. Durante os períodos glaciares, o dióxido de carbono tende a ser bastante baixo. Durante períodos mais quentes, o dióxido de carbono sobe. Todavia, não existe um único momento nos últimos 650 000 anos em que o dióxido de carbono tenha estado tão elevado como actualmente.
À medida que o século foi avançando, e queimámos cada vez mais combustíveis fósseis, o dióxido de carbono subiu como uma serpente malévola.
Durante os períodos glaciares, o dióxido de carbono recua para cerca de 180-190 ppm.
Nos períodos intermédios mais quentes, nos quais o nosso clima actual se engloba, o dióxido de carbono sobe, tipicamente, até valores na ordem dos 290.
Desde o ponto mais frio do último período glaciar, há cerca de 20 000 anos, até 1900, os níveis situam-se numa média saudável entre 260 e 290 ppm22.
Porém, ao longo do tempo, o nível disparou para cerca de 383 ppm em 2007.A atmosfera planetária contém agora um nível de dióxido de carbono que é quase 405 mais elevado do que os seus valores «naturais» pré – industriais, e que continua a subir entre 2 e 3 ppm por ano.

CO2 Ciência Tipo II

CO2 Ciência Tipo II
Até á data, os oceanos absorvem cerca de metade das emissões de dióxido de carbono resultante da queima de combustíveis fósseis, do fabrico do cimento e de alterações de utilização da terra. Ainda bem, pois caso contrário haveria mais dióxido de carbono no ar e, consequentemente, um aquecimento maior do que aquele a que assistimos até agora. Mas o benefício tem um preço. Todo esse dióxido de carbono adicional está a acidificar gradualmente o oceano. Os oceanos são vastos e também são especialistas a neutralizar qualquer material que ameace acidificar a suas águas. Porem, o problema é que o dióxido de carbono está a chegar demasiado depressa. Está a destruir a capacidade natural que o oceano tem para compensar. Um estudo realizado em 2005, calcularam que os oceanos tinham aumentado a acidez, cerca de 30% mais.
Quando o dióxido de carbono e outros gases na atmosfera ultrapassou os valores aceitáveis, já há muito tempo, desde quando se começou também a utilizar energias provenientes de combustíveis poluentes. Esta concentração de gases vai aumentar o efeito de estufa e consequentemente o aquecimento do planeta para valores não desejáveis, acabando por interferir em zonas frias dos pólos da terra fazendo subir a temperaturas de maneira que o carbono antes estava retido pelas baixas temperaturas comece a desprender com a descongelação e ser libertado sob a forma de folhas, raízes, musgos mortos, tudo o que alguma vez esteve vivo. Porem a energia do carbono foi desligada e o carbono existente no seu interior está a começar a apodrecer O perigo é que o aquecimento provocado pelas nossas emissões humanas de dióxido de carbono está desencadear um degelo no norte e esse degelo, por sua vez, emitirá ainda mais dióxido de carbono num ciclo vicioso que acelera o aquecimento. Este é o outro exemplo de uma reacção positiva, positiva não por ser boa mas porque exacerba o efeito original. Neste caso, o que é assustador é a simples escala do potencial problema. Alguns investigadores calculam que poderá haver 900 giga toneladas de carbono à espera de ser libertado nos solos podres do árctico, uma quantidade maior do que existe actualmente em toda a atmosfera.
CO2 Sociedade Tipo II
As sociedades pertencentes ao mundo industrializado, que tem as economias mais ricas é historicamente, o maior responsável pelas emissões até a data, e os países de economias que serão, provavelmente, os maiores responsáveis pelos aumentos futuros de emissão enquanto se esforçam para chegar aos níveis das nações industrializadas, embora estes países tendem a produzir apenas quantidades muito pequenas de gases com efeito de estufa per capita e foram responsáveis por uma quantidade muito reduzida da concentração actual de gases com efeito de estufa na atmosfera.

Comparação das emissões de todos os gases com efeito de estufa. As emissões per capita, as emissões totais dizem respeito ao ano de 2004. As emissões históricas são os valores anuais médios entre 1900 e 2004, por habitante da população actual.
Os primeiros sete países referem-se aos países industrializados os restantes aos países em desenvolvimento:

Per Capita t/h Histórico t/h Total m/t Alteração emissão
(1) (2) (3) Desde 1990
(4)
EUA 24,0 12,7 7065 +15,7%
Federação russa 13,5 7,1 1938 -35,1%
Japão 10,6 4,0 1355 +8%
Canadá 23,7 9,8 758 +17%
Austrália 9,8 10,3 563 +25%

França 9,0 6,6 563 -o,4%
Alemanha 12,3 9,0 1015 -17,5
Reino unido 11,0 11,2 656 -14,2%
China 5,0 1,2 6467 +72,7
Brasil 5,3 1,6 983 +40%
África do Sul 11,1 3,6 505 +29,7%
México 5,0 1,3 520 +38%
Índia 1,6 1,6 1744 +57,5%

(1) – Per Capita: ( ) tonelada/habitante
(2) - Histórico: ( ) Tonelada/habitante
(3) (3) – Total: ( ) megatoneladas


Os países mais industrializados do mundo, juntos foram responsáveis por quase todo o problema climático actual, numa fase inicial obtiveram a sua riqueza e o avançado estado de desenvolvimento em larga medida através da exploração de combustíveis fosseis baratos. São os que carregam o peso da responsabilidade objectiva pelas alterações climáticas. Em princípio todas elas reconhecem esta responsabilidade. A maioria, mas não todas, também começam a agir. Como se pode ver nos dados acima, em que a alguns países do mundo industrializados, já fizeram cair as suas emissões com efeito de estufa. Porque estão a apostar em energias mais limpas.

Os países em desenvolvimento emitem muitas gases com efeito de estufa para a atmosfera devido as suas economias estarem a um ritmo crescente de desenvolvimento .
No caso da China. A cerca de um ano construía uma nova central eléctrica, a carvão todos as semanas, agora o número é de duas por semana e com tendência para aumentar. A china não tem reservas de petróleo e muito pouco gás. Mas tem carvão, e muito. E este carvão está alimentar a economia da China, estas novas centrais eléctricas são especialmente más de uma perspectiva ambiental porque o carvão é o mais sujo de todos os combustíveis fósseis.
O Brasil está extremamente interessado em envolver as nações desenvolvidas na solução no problema das alterações climáticas. Em 1992, ofereceu o rio de Janeiro como ponto de encontro para a primeira cimeira internacional da terá, a rampa de Licenciamento para o processo que conduziu ao protocolo de Quioto. As alterações climáticas que representam para o Brasil: redução da produção de produtos agrícolas, as mudanças forçadas na utilização da terra e a perda da floresta, devido a desflorestação no norte da amazónia.

África do Sul – tem um nível involgarmente elevado de emissões com efeito de estufa per capita, está também independente do carvão. A indústria mineira de ouro, diamantes, platina e urânio é uma parte importante da economia e utiliza energia de um modo muito intenso, tem uma quantidade de indústrias que requerem um consumo de energia intensivo.

segunda-feira, 25 de maio de 2009

CO2 tecnologia Tipo I

A maior consciencialização da necessidade de recorrer a energias limpas e alternativas ao petróleo deve-se a questões ambientais e económicas.
Maiores dos países importam praticamente todo o petróleo que consomem, cerca de 85% de toda a energia de que precisa. A factura suportada, por exemplo: Portugal com a aquisição de crude atingiu, em 2004, um máximo de mais de duas décadas.
A consciência de que os recursos transformáveis são finitos tem levado a comunidade internacional a desenhar novas alternativas energéticas. No âmbito do protocolo de Quioto Portugal comprometeu-se a que em 2010, 39% do consumo energético tenha origem em fontes de energia renovável.
A sensibilidade de vários países nos últimos anos para a expansão dos recursos de fontes de energia renováveis tem sido crescente. As polícias têm vindo a permitir dinamizar o investimento de privados na criação de fontes de energia renováveis. Apesar das associações ambientais exigirem dos responsáveis políticos mais celeridade nesta questão, do ministério da economia e da inovação defende-se à rede até 2007, mais de 5.0000 MW de novas instalações com base em energia renováveis, onde se destacam 3.700 MW de energias eólica. Avanços que, segundo o Ministério, vão permitir que Portugal cumpra o protocolo de Quioto.



Quase todas as indústrias de todo o mundo são responsáveis por milhões de toneladas de gases com efeito de estufa. A maior parte prove da utilização de combustíveis fósseis na produção de energia intensiva: metalúrgica, química e de fertilizantes, cimento, vidro e cerâmica, pasta e papel. Já existe muitas formas de reduzir a energia necessária a velocidade relativamente baixas usa muito menos energia do que aquele que é ligado e desligado a uma velocidade fixa elevada chamada «cascata de energia» o calor desperdiçado nos processos com maior consumo energético é usado para alimentar uma série de passos sucessivamente mais frios até a potência final ser usada para aquecer a própria fábrica, Outra tecnologia que já está disponível para melhorar a eficiência são os motores de velocidade variável, mais de metade de toda a electricidade produzida é usada para accionar motores, e se eles fossem mais eficientes faria uma diferença enorme. Um motor que funciona continuamente e de forma flexível. Motores flexíveis semelhantes como ventoinhas poderiam poupar até um terço da energia, e os elevadores poderiam regenerar energia nas descidas.
As indústrias também poderiam usar o calor produzido pelas centrais eléctricas, que é normalmente desperdiçado. Se a fábrica estivesse próxima de uma central eléctrica, o calor que dessa parece normalmente no ar através das torres de arrefecimento podia ser canalizado para alimentar os processos que necessitam de muito calor (esta técnica também poderia fornecer calor a cidades individuais através de redes de canalizações distritais).

Edifícios – Para aumentar a eficiência energética nos edifícios, deve-se apostar no seu isolamento e nos electrodomésticos serem mais eficientes lá de casa, a forma como se utiliza a energia nos edifícios continua a ser incrivelmente ruinosa, uma combinação de lançamento de gases com efeito de estufa para a atmosfera e dinheiro pelo cano abaixo.
Isolar - Nos climas frios e nublados deve-se impedir que o ar frio entre nos edifícios no inverno e escape no verão. Basta haver um bom isolamento nas paredes e telhados e verificar que as janelas e portas vedem devidamente no inverno para minimizar as correntes de ar.
Em regiões mais quentes, é frequente usar aparelhos de ar condicionado que consomem uma quantidade enorme de energia para manter o interior dos edifícios frescos, se esses edifícios Fossem construídos de maneira a poder funcionar como um filtro, permitindo a entrada selectiva da luz do dia, do calor e do ar fresco, dependendo das necessidades do momento. Estas técnicas já foram utilizadas mais no passado na construção dos edifícios do que hoje, sabiam tudo sobre como fazer a inclinação de um telhado para que bloqueasse o sol alto e abrasador de Verão, mas que deixassem entrar os raios amenos e mais baixos no Inverno. Substituir as velhas lâmpadas incandescentes pelas lâmpadas de baixo consumo que já existem no mercado pode reduzir o consumo de energia para metade. Projectar edifícios para usar devidamente a luz do dia em todas as fachadas pode reduzir novamente o restante em metade, ao passo que uma estratégia muito simples chamada iluminação tarefa/ ambiente pode reduzi-lo ainda mais. Isto implica ter um nível baixo de iluminação de fundo, como mais luz em locais de trabalho individuais.


Transportes – Quase toda a energia para os transportes vem do petróleo. Para baixar as emissões será necessária uma combinação de novas tecnologias com baixo teor de carbono e maiores rendimentos e previsões de alternativas suficientemente atractivas para nos encorajar a todos e afastarmo-nos prontamente dos meios de transportes mais poluentes.
Biocombustíveis – São combustíveis verdes que usam biomassa com carbono neutro como matéria-prima. Actualmente já estão a ser utilizado dois desses biocombustíveis:
BIETANOL - pode ser fabricado a partir de qualquer cultura que contenha (açúcar ou amido, Trigo, celulose, batata…), com origem em culturas como a cana-de- açúcar e a beterraba ou por processos sintéticos.
BIODIESEL - É proveniente de culturas que produzem óleo (colza, girassóis, palmeiras).
VEICULOS IBRIDOS – Já existem actualmente, combinam um motor de combustão interna normal a gasolina com um motor e bateria eléctricos. A ideia é a bateria ser recarregada quando o motor está a funcionar e especialmente durante a travagem. Esses híbridos usam o motor/bateria eléctrica para aumentar a potência durante a aceleração, para accionar a direcção assistida e outros acessórios e para colocar o motor em regimes baixos quando os motores normais de combustão interna estão na fase memos eficiente.

HIDROGÉNIO – A ideia que está na base deste conceito é a utilização de uma fonte de energia com um nível baixo de emissão para dividir a água e fabricar gás de hidrogénio. O hidrogénio também pode ser fabricado a partir de gás natural. Embora este processo gere alguma emissão de dióxido de carbono.

EÓLICA – A energia eólica utilizada como fonte o vento resultante do deslocamento de massas de ar, derivado dos efeitos das diferenças de pressão atmosféricas entre duas regiões distintas, influenciado por efeitos locais como a orografia e rugosidade do solo.
Essas diferenças de pressão têm uma origem térmica estando directamente relacionadas com a radiação solar e os processos de aquecimento das massas de ar. Entre 1 a 2 por centro da energia proveniente do sol (o sol irradia cerca de 174.423.000.000.000 kWh) é convertida em energia eólica, a qual é cerca de 50 a 100 vezes superior a energia convertida em biomassa (0,011%), por todas as plantas da terra.
HÍDRICA – A energia hídrica tem como fonte a energia potencial resultante dos fluxos de água nos rios. Para além desta, existem mais dois tipos de energias que utilizam água: a energia dos mares, que é gerada diferença de amplitude entre marés, que vão produzir trabalho.
Mecânico, que vai gerar electricidade; a energia das ondas, gerada pela movimentação das ondas, que vão produzir trabalho mecânico, que por sua vez vai produzir electricidade.
Distribuição mundial do recurso disponível em águas profundas em MW/km.

HIDDROGÉNIO – O hidrogénio é o elemento químico mais abundante no universo, o mais leve e o que contém o maior valor energético, cerca de 121 KJ/g. Este composto primordial, constituído quimicamente por único electrão em torno do núcleo, parece ser capaz de muito, pois ao ser extremamente leve, as suas forças de ionização são baixas permitindo extrair o electão que orbita, ionizado o hidrogénio. Este electão é suficientemente para se produzir uma corrente eléctrica desde que se consiga um fluxo constante de hidrogénio e algo capaz de levará sua ionizada.

SOLAR – O aproveitamento da energia solar, que porém dos raios de sol, pode ser feito de uma forma passiva (aqui as soluções estão directamente ligadas ao tipo e qualidade de construção) ou de forma afectiva, como a utilização de meios técnicos.
Quando se fala em captação fala-se essencialmente em:
EM ENERGIA SOLAR TERMICA – Os colectores solar térmica – os colectores solares captam a radiação solar e esta é transformada em energia térmica (calor) que por sua vez aquece a água, para o aquecimento de AQS ou para o aquecimento ambiental.
Energia foto voltaica: os painéis fotovoltáticos recebem a energia vinda dos raios solares e transformam-na em energias eléctricas.

A produção de energia a partir de fontes renováveis, o terceiro lugar na Europa é ocupada por Portugal (a Suécia está em primeiro e a Áustria em segundo). Apesar das inúmeras possibilidades, em especial no solar (temos o maior número de horas de sol por dia e o seu aproveitamento está muito aquém do seu potencial), a aposta nacional tem incidido na hídrica e na eólica. Mas o investimento em Renováveis não estagnou: a energia eléctrica consumida nos pais com origem nas renováveis tem aumentado de ano para ano.
Desenvolvimento das eólicas
De todas as energias renováveis a eólica é a energia que mais se tem expandido por todo o mundo e também em Portugal.
Para esse desenvolvimento contribuem essencialmente dois factores: o desenvolvimento das tecnologias de produção de energia eólica e boa rentabilidade da venda da energia à rede eléctrica nacional.
O maior desenvolvimento das tecnologias de produção de energia eólica permitem que seja cada vez mais barato montar uma estação de produção de energia eólica com uma tecnologia avançada. Por outro lado, a energia eólica é vendida à rede eléctrica a um preço mais competitivo do que a energia foto-voltaica ou a energia do carvão, o que torna um negócio rentável, cuja oportunidade de investimento está em franca expansão.
A energia eólica é uma energia renovável, limpa e que tem baixos custos de produção e escoamento para a rede eléctrica nacional a um preço competitivo.

CO2 Sociedade Tipo III

As medidas poluidor -pagador serviu para encorajar a fazer as coisas da forma com menos carbono pelas indústrias a nível global e prever penalizações económicas para quem seguir o caminho com carbono elevado. Isto consistia em criar uma taxa para cada tonelada de gases com efeito de estufa emitida. Desta forma, o preço de qualquer actividade que gerasse gases com efeito de estufa reflectiria o verdadeiro custo para o ambiente e o mercado colocaria um travão aos maiores prevaricadores, tornando economicamente viável o recurso a soluções com baixo teor de carbono.

No começo da década de 1990, a Noruega introduziu um imposto sobre o carbono para emissões energéticas e esta medida pareceu encorajar a inovação tecnológica.
O reino unido foi o primeiro país no mundo a criar, em 2004, um plano nacional de comércio de licenças de emissão de carbono. Seguiu-se rapidamente um plano alargado a nível europeu, no qual o plano do Reino Unido se fundiu. Foi o primeiro regime de comércio de carbono a nível internacional. A participação no plano europeu foi obrigatória para uma série de indústrias em cada Estado-membro. Produtores de energia, empresas metalúrgicas e produtores de cimento, tijolos, pasta e papel são obrigadas a aderir a uma quota de emissões. Juntas estas, indústrias são responsáveis por quase 40% de todas as emissões da EU.) Cada governo decide como distribuir as licenças entre estas indústrias. O processo estabelece um preço natural para as emissões de carbono por tonelada que resulta do modelo económico padrão da oferta e da procura.

Por si só os mercados do carbono não serão suficientes. O relatório de 2007 do banco mundial sobre o estado do mercado do carbono referiu que «a enormidade do desafio do clima exigirá uma transformação profunda, incluindo nos sectores a que o regime de comércio de licenças não pode chegar facilmente» Por exemplo, a agricultura, os transportes e as casas particulares exigirem que determinados indivíduos estivessem receptivos ao tipo de monitorização e auditoria que um regime deste tipo implicaria. Em casos deste género, os governos também precisarão de obrigar as empresas de energia a utilizar mais energias renováveis, a apresentar padrões de eficiência e, acima de tudo, a indicar-nos a todos o caminho certo ao providenciar informações fiáveis sobre a quantidade exacta de gases com efeito de estufa que um determinado produto emite ao longo da sua vida.