terça-feira, 8 de dezembro de 2009

O sistema Rodoviário (Ciência - Tipo II)

As rotundas quando comparadas com outro tipo de cruzamento tradicional de nível, apresentam uma forma de funcionamento extremamente simples e facilmente percebido pelos condutores menos habituais.

A obrigatoriedade de cedência de passagem imposta aos movimentos de entrada e a imposição de deflexões adequadas aos movimentos de atravessamento, contribuem significativamente para a redução e homogenação dos espectros de velocidade dos diferentes utentes.

O tipo de regulação vigente induz a pratica de condução cordiais e harmoniosas as quais estão associadas baixas taxas de sinistralidade e a qual inexistência de acidentes com fatalidade.

Comparativamente aos cruzamentos prioritários, a redução do nível de sinistralidade deve-se fundamentalmente à organização dos fluxos de tráfico num sentido único de circulação o qual traduz numa redução significativa do número de pontos de conflito na eliminação dos conflitos secundastes “em cruz” aos quais estão associados os acidentes mais graves por outro lado, a natural tendência de redução de velocidade durante a entrada e atravessamento revestem-se numa diminuição significativa do número e da gravidade dos acidentes. Este perfil padrão está associado a uma maior receptividade, por parte do condutor, para a cedência de passagem, quer a entrada da rotunda quer relativamente aos atravessamentos pedonais formais.

Do ponto de vista da fluidez de trânsito, as rotundas podem estar associadas a elevados níveis de capacidade como reflexo quer do baixo número de pontos de conflito quer das reduzidas velocidades praticadas.

A moderação das velocidades durante a entrada e atravessamento das rotundas associadas á significação dos pontos de conflito resultam também habitualmente na aceitação de “intervalos críticos” de menor duração o que produz num aumento directo da capacidade das entradas e na diminuição das respectivas demoras médias.

As rotundas adaptam-se quer as zonas urbanas quer inter-urbanas.

Em zonas urbanas as rotundas asseguram bons níveis capacidade e de segurança embora o nível de desempenho dependa consideravelmente das características e condições de circulação locais. E o caso da forte presença de utentes mais vulneráveis, peões ou ciclistas, cuja defesa pode justificar a toma da de medidas especificas ou mesmo a recurso a controlos semáforos.

O sistema Rodoviário (Tecnologia - Tipo I)

A transmissão de informações pertinentes ao condutor, antecipadamente contribui para melhorar a segurança rodoviária. Neste contexto de desenvolvimento da "estrada inteligente", a entrada em funcionamento do sistema europeu de posicionamento por satélite Galileu a partir de 2008, permitirá o desenvolvimento de sistema de navegação e orientação, a informação sobre o estado da circulação ou o seguimento de veículos que transportem mercadorias perigosas.

-A partir de de 2005, estão disponíveis radares de curto alcance para automóveis capazes de detectar os perigos de colisão e de desencadear automaticamente o sistema de travagem. Para os radares de curto alcance, estará doravante disponível uma gama de frequências especial, que cobre o território da UE. Estão actualmente em fase de desenvolvimento outras aplicações úteis, nomeadamente sistemas de transmissão sem fios de dados de elevada capacidade ou de localização de vítimas em caso de emergência.

Sistemas de vigilância
A instalação e utilização de sistemas de vigilância electrónica, por meio de câmaras digitais de vídeo ou fotografias, de sistemas de localização e de sistemas de fiscalização electrónica da velocidade (sistemas de vigilância electrónica rodoviária, para captação e gravação de dados e seu posterior tratamento.
Os sistemas de vigilância electrónica rodoviária e os sistemas de informação de acidentes e incidentes visam unicamente, a protecção e segurança das pessoas e bens, públicas ou privado, no que respeita à circulação rodoviária, no controlo e monitorização do tráfego rodoviário.
No âmbito da utilização dos sistemas de informação de acidentes e incidentes, podem ser tratados os seguintes dados:
-imagem
-a detecção e prevenção de acidentes.
-A prestação de assistência rodoviária
-dados de identificação e contactos das pessoas envolvidas e dos veículos
-local, data, hora do acidente ou incidente

As forças de segurança acedem aos sistemas de vigilância electrónica rodoviária e aos sistemas de informação de acidentes e incidentes.
Direcção Geral de Viação
-Entidades com competência legal para prestar assistência em caso de emergência e socorro


Sinalização das vias rodoviárias

O aumento da idade média dos condutores e dos volumes de tráfego, com os consequentes problemas de menor capacidade de visão e a necessidade duma rápida descodificação das mensagens, faz com que a Sinalização Vertical seja fulcral para a Segurança dos condutores.A utilização de telas retro reflectoras de maior performance, nomeadamente as de Nível III que possam dalgum forma colmatar estas especificidades, especialmente à noite e com chuva. Contribui activamente para a melhoria da qualidade da sinalização vertical e para os objectivos colectivos da redução da sinistralidade em Portugal.


-Durante a noite, em que a eficácia do olho humano é 1/20 da visão diurna, o condutor vê muito melhor as Marcas Rodoviárias do que a própria estrada.O aumento da segurança rodoviária é uma das prioridades fundamentais na concepção das políticas de actuação na rede viária, dado que contribui decisivamente para reduzir a sinistralidade que comporta um altíssimo custo em vidas humanas e danos materiais.As marcas rodoviárias são sem dúvida um dos factores que mais contribui para a Segurança rodoviária, tendo como principais objectivos:
Delimitar vias de circulação
Separar sentidos de circulação
Indicar os limites do pavimento
Delimitar zonas mortas (onde não se circula)
Complementar a sinalização vertical
Regular a circulação (estacionamento, ultrapassagem)

-As guardas quer metálicas quer mistas quer em betão, são equipamentos indispensáveis à segurança duma estrada. Pelo seu efeito de amortecimento e contenção evitam despistes e colisões que poderiam causar graves consequências.

O sistema Rodoviário (Sociedade -Tipo III)

O desenvolvimento da rede viária contribuiu para modificar a densidade e a aglomeração da população no território. Enquanto, há uns anos atrás a população, quer habita-se na aldeia, vila ou cidade, a sua distribuição, dispunha-se normalmente em volta da parte central desse povoado. O crescimento partia do centro para a periferia. Pode-se dizer-se que os “centros atraiam as partes periféricas”. Havia enormes vantagens das pessoas, residirem perto dos centros. A rede de transportes públicos eram mais acessíveis e regulares do que, fora dela. Os vários tipos de serviços também se centravam aí, como o comércio, a indústria etc.
Com o aparecimento do automóvel e a sua expansão, e como consequência disso foram criadas mais e melhores infra estruturas rodoviárias, que levou as pessoas a preferir viver fora dos centros populacionais dispersando-se ao correr desses eixos viários, começando a aparecer povoamentos dispersos e novos aglomerados habitacionais, dando por vezes origem, também a novos centros urbanos, principalmente nas redondezas das grandes metrópoles, Lisboa e Porto.
O principal responsável da alteração desse crescimento deve-se em parte ao uso cada vez mais acessível do automóvel por parte das famílias portuguesas. Agora deixavam de estar tão dependentes das condições que usufruíam, quando residiam, perto desses epicentros habitacionais. Passando, agora a ter aqui, também melhores condições de vida, livre da poluição quer sonora ou de fumos provenientes das indústrias, automóveis, etc.