terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

STC 1 S. M. Financeiros - Ciência Tipo I

O aumento da inflação resultante da taxa de crescimento do nível de preços, acontece quando há uma oferta agregada derivada da quantidade total de bens e serviços finais que as empresas produzem durante um determinado período de tempo e não conseguem vender para o consumidor final, devido a ter custos acrescidos resultantes da produção e da tecnologia aplicada é por isso que ocorrem crises de oferta devido a reduzir a oferta agregada. Porque ao aumentar os custos de produção, as empresas aumentam os preços, consequência do desequilíbrio entre a procura e a oferta, gerando a inflação. Quando se dá uma subida de preços, a procura reduz-se, uma vez que os produtos são mais caros e, ao haver uma menor procura, as empresas reduzem a produção para evitar a acumulação de stocks.
O ciclo económico depara-se com movimentos ascendentes e descendentes que, de forma mais ou menos regular, sofre a actividade económica ao longo de um período (superior a um ano). O ciclo económico considera as flutuações no tempo com as principais variáveis económicas de entre as quais se destacam as oscilações que apresentam o produto interno bruto (PIB) e a taxa de desemprego a inflação. A maior parte das variações macroeconómicas flutuam simultaneamente, ou seja, se cresce o produto interno bruto num dado período, também custuma crescer ao mesmo período o consumo e o investimento, mas quando o produto interno bruto diminui num determinado período também o investimento e o consumo o seguem.
Já na relação entre a produção (medida através do produto interno bruto) e o desemprego (medida através da taxa de desemprego) costuma ter uma relação inversa, se aumenta a produção, produz uma diminuição do desemprego e vice-versa.

STC 1 S.M.Financeiros - Tecnologia Tipo II

É importante que os diferentes tipos de moeda – papel-moeda, moeda escritural, cartões de crédito, moeda electrónica devem ter em comum estas características:

Divisibilidade - a moeda tem que ser divisível para ser possível obter o valor que se deseja.

Durabilidade - a moeda não se pode degradar, porque se isso acontecer o valor da moeda é alterado e isso dificulta o seu uso nas trocas.

Aceitação geral - a moeda tem de ser reconhecida por todos como meio de troca, se não for não cumpre a função de meio de troca.

Ter reduzida procura não monetária - a moeda não pode ser um bem de consumo, isso levaria à sua escassez e haveria falta de moeda.

Manter o valor - o valor da moeda não pode alterar, como por exemplo o vinho antigo vale mais que o novo, mas já a cerveja antiga vale menos que a nova.

Ser prática de movimentar - O bem (moeda) tem de ser leve e pequeno, pois se for volumoso e pesado é difícil transporta-lo e de ser usado nas trocas.

Dificilmente falsificável - A moeda não pode dar facilmente para falsificar.

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

STC 1 Usos e Gestão do Tempo - Socie.Tipo III

As transformações nas noções sociais de tempo ao longo do processo de industrialização.

A revolução Industrial Inglesa é uma das melhores sínteses da ruptura de um tempo social e consequente surgimento de uma nova temporalidade. Nas sociedades mais tradicionais e de corte mais agrícola, a medida do tempo estava orientada pela tarefa. O tempo tinha um carácter muito mais qualitativo, orientado pelas actividades, mas a industrialização rompe com essa ideia. A introdução do 'industrialismo' operou uma mudança que levou a que tarefas executadas durante o trabalho passassem a ser controladas pelo tempo.
De forma determinante, a opção pelo tempo como medida de valor, o vincula directamente a questão do dinheiro. O tempo se torna assim, uma moeda.
A transformação operada na vinculação ‘tempo x trabalho’ aponta para uma alteração de sentido em ambas as categorias. Se por um lado o tempo passa a ser visto como uma grandeza que deve ser controlada com rigidez, o trabalho também muda de perspectiva, já que o controle do tempo dedicado ao trabalho saido ritmo natural que havia marcado as sociedades tradicionais e passa a ser submetido a um tempo mecânico, controlado pelo relógio. O estabelecimento da indústria rompe com a relação próxima entre o tempo de trabalho e a própria vida. Um dado claro que acentua essa transformação pode ser pensado também com relação a espacialidade laboral. Nas sociedades pré-industriais não havia uma especialização entre o espaço de trabalho e o espaço privado. Tomando como referência os agricultores, havia uma contiguidade espacial entre o campo que cultivavam e sua habitação rural.
Dessa forma a indiferenciação espacial, ou seja, a contiguidade do território implica uma referência pouco relevante de distinção entre os tempos sociais que compunham as sociedades pré-industriais, uma vez que a proximidade permitia a alternância de acções de trabalho e de vida sem profundas rupturas.

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

STC 1 S.M.Financeiros - Socie. Tipo III

Como as poupanças ou o consumo individuais podem afectar não só a economia como o bem-estar de uma sociedade.

Sem o consumo, a produção não teria qualquer sentido. Assim, os consumidores formam um grupo de agentes cujo papel é particularmente importante numa economia de mercado. Mesmo se a “soberania” do consumidor é afectada pelas pressões sociais e pelas incitações publicitárias das empresas, a verdade é que as diversas produções se destinam a ser vendidas e as empresas não podem sobreviver se os seus produtos não tiverem compradores.
O consumo constitui ainda um importante indicador do nível de bem-estar de uma população. O consumo afecto positiva ou negativamente as vidas das pessoas, pois permite ou nega o alargamento das suas capacidades e dignidade de vida. As populações sem acesso a alimentação, água potável, cuidados de médicos ou educação, não têm possibilidade de usufruir de uma vida digna, longa e confortável, bem como a oportunidade de desenvolver as suas capacidades.

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

STC 1 Usos e Gestão do Tempo - Ciência Tipo III

Tipos de custos de produção associados ao tempo:

Custos de matérias e de produtos intermédios
-As matérias-primas são os materiais e produtos que extraem directamente da Natureza para ser utilizados no processo de produção de outros bem. Em sentido estrito, as matérias-primas são de origem agrícola ou mineral, como o carvão, o ferro, o cobre, o petróleo, a lã, o café, a cortiça, etc., além destas, também se podem considerar matérias-primas as que foram previamente tratadas em algum processo de transformação, como, por exemplo, os produtos químicos.
Os produtos Intermédios são os que se incorporam ao produto final durante o processo de produção. São produtos já acabados, que constituem os diferentes componentes que foram parte do produto final. Muitas empresas compraram a outros alguns dos componentes, como por exemplo, os pneus dos automóveis, os circuitos, integrados que levam os aparelhos eléctricos, etc.
Os custos de matérias-primas de produtos intermédios da empresa são gerados pela sua compra a outras empresas, para utilizá-los no processo de produção. São, portanto, custos explícitos.

Custos energéticos
-No processo de produção, a maquinaria e as instalações, fábricas, escritórios, etc., que as empresas utilizam funcionam como uma determinada energia, seja electricidade, gás ou algum tipo de combustível. Os custos energéticos são provenientes do consumo de qualquer tipo de energia que a empresa utiliza. rata-se de custos explícitos, dado que se pagam as companhias que fornecem a referida energia.

Custos de transporte
-Os produtos das empresas são elaborados nas fábricas ou plantas de produção que tem uma localização geográfica determinada. Os pontos de venda de tais produtos distam muito dos diferentes lugares de fabrico, pelo que os bens devem ser transportados. O transporte pode-se fazer por estrada, caminho-de-ferro, barco ou avião, e implica um custo para a empresa. O transporte é contabilizado como um custo explícito quando a empresa contrata outras empresas para realizar o transporte dos seus produtos. No caso de uma empresa ser a proprietária dos veículos que afectam os transportes é um custo implícito.

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Cultura, Língua e Comunicação 1

Os motivos económicos do investimento em arte e cultura.

O poder político, nos dias de hoje, encara a cultura como alvo estratégico, já não é vista tanto no passado como um vaso de flores que servia só para ornamentar os salões do poder ou de várias elites sociais. Vêem-na como um propulsor do desenvolvimento do país e de um factor de diferenciação e de competição que merece ser encarada como prioridade, governamental, empresarial e individual, e como canal de diálogo vital entre pessoas e instituições.
Os governantes compreendem o papel da cultura na sua verdadeira dimensão. Pretendem encaixa-la nos rótulos com que trabalham. É vista como política social, política de infra-estrutura ou política industrial, pois a cultura encarna tudo isso, ao mesmo tempo: é social, é económica, e de prazer.
Neste mundo ainda marcado por injustiças e desigualdades, está provado também que a cultura qualifica as relações sociais e reduz os focos de tensão e violência elevando a auto-estima e o sentido de pertencimento do indivíduo. Ela liga as pessoas, estimula as trocas, aproxima, identifica, enfim, valoriza tudo aquilo que o ser humano tem de melhor.
No caso das empresas, os investimentos em cultura sempre contribuem, de algum modo, para as suas actividades económicas. Existem inúmeros casos bem sucedidos de exercício da cidadania corporativa através da cultura; em que os eventos, bens e os serviços culturais contribuíram para estimular os negócios de várias empresas.
Os gestores empresariais compreendem a importãncia do papel da cultura, sua verdadeira dimensão na gestão actual. A produção cultural também é uma excelente ferramenta de comunicação e marketing, um amplificador de marcas e produtos, uma forma inteligente de conquistar corações e mentes e uma fonte de imagem limpa, rica e positiva para as empresas em busca de construção, consolidação ou renovação de marca. Além das empresas que têm na cultura a sua atividade fim, e que formam o grupo dos agentes económicos privados da economia da cultura, empresas ligadas a outras áreas da economia investiram em actividades culturais usando os benefícios fiscais das leis de incentivo do estado.
Há empresas que recorrem à cultura como exercício de responsabilidade social. Há também as que encaram seus patrocínios como instrumentos de relacionamento ou de divulgação de produtos e serviços. Há quem veja as actividades culturais como oportunidades de negócios, de construção de marca ou de revitalização de suas identidades corporativas. Todas estão certas. A cultura é isso tudo, ao mesmo tempo.
Aquelas empresas ao investirem em cultura partem em vantagens sobre outras empresas que investem menos nesta ou outras áreas, porque as pessoas quando quiserem comprar um bem ou um serviço vão escolher as empresas ou instituições que manifestem mais responsabilidade social.

STC 1 Usos e Gestão do Tempo - Tecnologia Tipo I

Processos e tecnologias de medição do tempo.

O relógio

Chamas (Velas Cronométricas)
As chamadas velas de cera, parafina ou sebo, além das funções místicas ou, simplesmente, para clarear os ambientes, serviam também, com adaptações, marcadores do tempo.
Ao longo do corpo das velas, eram colocados marcadores, perfeitamente calibrados com a acção de queima, que determinavam o tempo decorrido, ou traços coloridos que iam sendo consumidos pela acção das chamas.
Evidentemente, esse processo só podia ser utilizado por famílias abastadas, pois eram muito caros e, convenhamos, a sua precisão questionada, pois deveriam ser utilizadas em ambientes fechados, para não haver corrente de ar para não influenciar o padrão de queima.
Na Idade Média, utilizavam-se essas velas especiais para marcar o período nocturno e pela prática, fixavam o consumo de três velas, num equivalente a uma noite.
Constam dos registos que esse processo teve maior difusão na Inglaterra. A fabricação dessas velas dependia de um "MIX" operacional e de matéria-prima, dignos de nota: o material utilizado, além dos componentes químicos, necessitava de uma compactação para dar a dureza exacta às velas, para serem consumidas proporcionalmente.
Padronizadas, eram confeccionadas com 12 polegadas de comprimento (304,80 milímetros), para um consumo de 3 polegadas a cada hora, ou seja, uma vela a cada 4 horas, ou 6 velas durante o dia.


Relógio de Pêndulo
Quando em 1595, Galileu, ao assistir a uma missa na catedral de Piza, observando a oscilação de um lustre, formalizou a sua famosa teoria sobre os pêndulos, não podia imaginar que estivesse contribuindo extraordinariamente para a evolução da horometria.
Após quase 1 século do descobrimento de Galileu, em meados do século XVII, o cientista holandês
Christian Huygens, construiu, com um funcionamento bastante precisa, um relógio de pêndulo, utilizando-se da descoberta do famoso astrónomo.
Grosso modo, o enunciado de Galileu concluía que todos os pêndulos de mesmo comprimento e massa, demoravam sempre o mesmo período de tempo para realizar a sua oscilação total, ou, completa.

Relógio Digital
Com o avanço da electrónica e o surgimento dos circuitos integrados (CI), a construção de um relógio totalmente electrónico foi decorrência, digamos, até natural. Tendo essas características fundamentais, não é constituído por partes móveis, factor esse que o torna imune aos problemas resultantes de vibrações ou outras distorções que afectam um relógio, digamos semi-mecânico, apresentando como consequência, uma maior precisão e uma vida útil mais longa.
Não necessita de "corda, pois é totalmente mantido numa operação constante por um oscilador de cristal, incomensuravelmente estável.
Todo o circuito de mensuração de tempo esta reunido em um só circuito integrado.
Nesse tipo de relógio, influencias externas como a temperatura, por exemplo, são praticamente nulas.
Em síntese, poderíamos exemplificar a estrutura funcional desses relógios em quatro componentes fundamentais que são: circuito de alimentação; um oscilador de cristal; um circuito integrado (CI- praticamente é o relógio); um "display"ou mostrador.

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Cidadania e Profissionalidade 2


Evolução das Taxas de juro do lólar Americano fase ao euro e outras moedas.

Quando o dólar dos Estádos se encontra em baixo, os consumidores Americanos, ressentem-se.
As mercadorias e os serviços importados são mais caros. As férias na Europa estão mais dispendiosas. O preço dos electrodomésticos fabricados na China, dos carros alemães e de outras mercadorias importadas estão mais elevados.
Para certos economistas, a desvalorização do dólar americano ou a perda de seu valor em relação a outra moeda ou grupo de moedas podem ser um acontecimento positivo, porque quanto mais o dólar se desvaloriza, mais ele ajuda a amenizar um dos maiores desequilíbrios da economia dos Estados Unidos: o deficit de sua conta corrente.
Como acontece nas economias mais desenvolvidas, o saldo da conta corrente dos Estados Unidos é liderado principalmente pelo desempenho da balança comercial, especialmente pela diferença entre os volumes de importação e exportação. Para os Estados Unidos, a força propulsora que está por de trás do desequilíbrio da conta corrente, tem sido o aumento do deficit comercial que os Estados Unidos atravessaram durante muito tempo.
Muitos analistas acreditam que um dólar mais fraco pode ajudar a diminuir os desequilíbrios da conta corrente dos Estados Unidos as exportações americanas ao serem mais baratas, acabam por ser, mais atraentes aos compradores estrangeiros, ao mesmo tempo em que torna as importações menos atraentes aos americanos. Esse cenário às vezes é considerado um mecanismo de correcção natural entre as economias abertas.
A desvalorização do câmbio real ajuda a gerar um grande ajuste positivo na balança de pagamentos. Muitos economistas acreditam que a desvalorização do dólar contribui para corrigir os desequilíbrios externos da economia americana.
O dólar enfrentou uma cada durante cinco anos, o índice da taxa real de câmbio comercial do Banco JPMorgan caiu cerca de 22% de Fevereiro de 2002 até ao final de 2006.
Comparadas com as moedas específicas, tais como aquelas dos principais parceiros comerciais dos Estados Unidos, as taxas de desvalorização são ainda maiores. O dólar caiu cerca de 50% em relação ao euro, 39% em relação ao dólar canadense e 37% em relação à libra esterlina de 2002 a 2006.
O desequilíbrio comercial e consequente o deficit da conta corrente dos Estados Unidos continuaram a ultrapassar o crescimento do produto interno bruto (PIB).
Alguns analistas económicos explicam que a desvalorização do dólar americano não resultou da mudança no rumo da balança comercial. A evolução do consumo público e privado nos Estados Unidos, a política monetária americana e a capacidade dos importadores de repassarem os aumentos dos custos aos consumidores americanos contribuem para essa situação. Com o crescimento do PIB decorrente do consumo privado, a economia dos Estados Unidos cresceu a passos largos desde a recessão de 2001.
O forte consumo público e privado nos Estados Unidos manteve a alta procura tanto por produtos importados quanto por produtos nacionais. Além disso, uma economia em crescimento também tende, naturalmente, a consumir maiores volumes de importações relacionadas às actividades produtivas, tais como combustíveis e suprimentos industriais, que permitem a continuidade da produção e a manutenção da taxa de crescimento.
Ao mesmo tempo em houve uma tendência geral de baixa da taxa de câmbio do dólar, em que houve algum movimento em alta entre 2002 e 2006, criado pelas mudanças na política monetária americana.
Entre Junho de 2004 e Junho de 2006, o Federal Reserve aumentou, em escala crescente, as taxas pretendidas para os recursos federais, aumentando a procura pelo dólar, no momento em que as taxas de juros no Japão eram praticamente zero e na Europa, 2%. Como investir em dólares deu mais retorno do que o investimento em algumas das principais moedas ofertadas, os dólares permaneceram atraentes para os investidores. Em parte, como consequência disso, o dólar americano valorizou em média 3,6% em 2005
Esse aperto das condições monetárias dos Estados Unidos e as baixas taxas de juros em outras economias desenvolvidas ajudaram a retardar a desvalorização do dólar dos Estados Unidos e permitiram, aos consumidores americanos, comprar bens importados mais baratos por um maior período de tempo
Muitas coisas mudaram no mundo desde o início da década de 70 e meados da década de 80. Especificamente, o mundo se tornou muito mais interligado, principalmente por meio do comércio, e a concorrência global contribuiu para a diminuição dos preços de bens e activos. Embora os importadores dos Estados Unidos tenham enfrentado dificuldades para repassar os aumentos dos custos relacionados às flutuações cambiais, tais aumentos se tornaram ainda maiores nos últimos anos. Então, mais uma vez, mesmo diante de um dólar em queda, os consumidores americanos podem continuar a comprar bens importados a preços relativamente baixos.

Cultura, Língua e Comunicação 1 (Pensões de alimentos não poderão descer)

Pensões de alimentos não poderão descer
A inflação negativa não poderá reflectir-se nas pensões pagas por pais
2009-11-26
LUCÍLIA TIAGO
A situação é inédita, pelo menos nos últimos 40 anos: a inflação negativa não vai poder ser usada como argumento para reduzir o valor das pensões de alimentos pagas por pais separados ou divorciados, dizem vários juristas.
A regra dita que, anualmente, a maioria dos pais (separados ou divorciados) actualiza o valor das pensões de alimentos, tendo por referência a inflação fixada pelo Instituto Nacional de Estatística (INE). Só que, este ano, a evolução dos preços veio baralhar contas e cálculos. Ter um ano (como vai ser o de 2009) com inflação negativa é seguramente um cenário inédito para quem paga pensões de alimentos, mas o entendimento geral dos vários juristas ouvidos pelo JN é a de que esta situação não poderá reflectir-se no valor a pagar em 2010. Quando muito, o montante poderá manter-se ao nível de 2009.
O facto de os acordos (judiciais ou homologados por conservadores) que definem o valor da pensão deixarem desde logo prevista a sua revisão anual em função da inflação poderia levar a supor que, num cenário de preços negativos, a pensão seria automaticamente reduzida na mesma proporção. Ainda que, em teoria, essa possibilidade não possa ser excluída, para Rui Alves Pereira, da sociedade de advogados A.M.Pereira, Sáragga Leal, Oliveira Martins, Júdice e Associados (PLMJ), "tal redução não deve ocorrer" podendo, "quando muito", verificar-se "um não aumento da pensão".
Desde logo porque, precisou ao JN este jurista, o índice de preços do INE (através do qual se mede a inflação), mesmo sendo negativo, "não espelha uma diminuição do custo de vida". Mas não só. Foi também esta constatação que levou o Governo a suspender temporariamente a fórmula de cálculo de aumento das pensões e do Indexante de Apoios Sociais (IAS), evitando assim que sofressem descidas nominais. No primeiro caso, optou-se mesmo por aumentar as pensões até 1500 euros; no segundo, decidiu-se manter inalterado o valor dos IAS.
A estes argumentos, Rui A. Pereira junta o carácter excepcional e especial das pensões de alimentos que impedem, por exemplo, que possam ser penhoradas (para pagar dívidas) ou usadas como compensação de créditos. Esta mesma posição foi defendida por um notário ouvido pelo JN para quem - tal como a pensão acordada por Tribunal ou na Conservatória não pode ser reduzida ou aumentada só porque quem a paga começou a ganhar menos ou teve uma elevada promoção profissional - também não se espera que esta situação excepcional de inflação negativa possa ter efeitos no valor mensal da pensão. "O superior interesse da criança", precisa, sobrepõe-se a esta questão. No meio de tudo isto terá também de imperar o bom-senso.
Em 2007, as Finanças registaram 57 456 contribuintes que declararam pagar pensões de alimentos. Mas este número está subestimado porque nem todos os pais "validam" judicialmente o valor. E só quem o faz pode deduzir a pensão paga ao seu rendimento, como precisa António Ernesto Pinto, da Deco. O progenitor que recebe a pensão tem de a declarar no seu rendimento, mas só será taxado se esta superar os seis mil euros anuais.



Resumo da Notícia

Com a inflação negativa verificada pela primeira vez, nos últimos anos, em 2009. Veio a por em causa, o valor das actualizações das pensões de alimento, a paga pelos pais divorciados ou separados nesse ano. Com a inflação negativa poderia concluir-se que o valor dispendido para quem paga as pensões, poderia ser menor, como dá para entender nos acordos judiciais ou homologados por conservadores, que definem o valor da pensão e a sua revisão anual em função da inflação, fixada pelo (INE) Esta situação não poderá reflectir-se, no valor a pagar em 2010, quanto muito, o montante poderá manter-se ao nível de 2009, dito por Rui Almeida Pereira, da sociedade dos advogados.
A redução não acontece mesmo sendo a inflação negativa, devido o custo de vida não ter diminuído e pelo governo suspender temporariamente o cálculo de aumento das pensões e pelo carácter excepcional e especial das pensões de alimentos não poder ser penhoradas para pagar dívidas ou usadas como pensão de crédito. Também não podem ser reduzidas ou aumentadas, só por quem paga começou a ganhar menos ou mais. Isto deve-se para proteger a criança. Pondo esta acima de outros valores jurídicos protegidos.

Cultura, Língua e comunicação 1

Operações que denotam o recurso ao tempo real.

Actividades e operações que denotam o recurso ao tempo real
Quando nos dirigimos as caixas multibanco automáticas, podemos, efectuar quase todas as operações, que se geram neste lugar, como cobranças de cheques, o depósito de uma quantia, o levantamento de outra, etc.
Mas a utilidade tem-se estendido mais além de prática bancária tradicional. Tem permitido que os clientes disponham de múltiplos serviços bancários durante todos os dias do ano, inclusive os feriados, e a qualquer hora do dia ou da noite.
Na realidade, estas caixas mecânicas são terminais ligados por via telefónica ao computador central (ou alguma agência da zona) da entidade, equipados com programas que oferecem ao cliente uma consulta dos dados, agradáveis e de fácil compreensão.
Quando se introduz o Catão magnético correspondente e uma vez escrito o código secreto, o utente pode consultar a sua conta, obter um resumo dos movimentos, levantar uma quantia, fazer transferências entre contas, pagar recibos, solicitar moeda estrangeira ou cambiar, etc.
A extensão da informatização dos serviços bancários permite que muitos bancos, aproveitando o desenvolvimento extraordinário da telemática moderna, ofereçam aos seus clientes a possibilidade da instalação de terminais telefónicos particulares, desde os que podem realizar todas estas operações.
Apesar disso, se o que desejamos é pedir um crédito a uma entidade bancária, ainda é necessário ir pessoalmente a uma agência. Mas já começam a aparecer bancos que oferecem estes serviços via telefone.

Cidadania e Profissionalidade 3

O Segredo de Brokeback Mountain

O filme “O segredo de Brokeback Mountain” retrata o relacionamento romântico de dois jovens vaqueiros que se conheceram e se apaixonaram, enquanto trabalharam juntos num serviço de pastoreio de ovelhas na região oeste dos EUA de 1963 a 1981. O filme documenta o complexo relacionamento emocional, sexual e romântico que eles passam a ter no curso de dezoito anos.
Após se separarem, com o fim do trabalho, cada um procura caminhos diferentes, resolvem casar com as suas namoradas e constituir família. Passado de alguns anos encontraram-se, não conseguindo esconder o amor que sentiam um pelo outro, em que se beijam apaixonadamente em frente á casa de Enne e, sem serem notados, são acidentalmente testemunhados pela esposa.
Ao irem acampar, no dia seguinte, Jack fala da ideia de construírem uma vida juntos num pequeno rancho. Ennis, não aceita devido a ter compromisso com a sua família e por ter ainda na sua mente de infância o assassino de homem suspeito de ter sido homossexual na sua cidade, temendo que pudesse um dia a acontecer com algum deles, não querendo expor-se ao seu relacionamento aberto, por isso, marcam encontros esporádicos nos quais vão acampar na montanha…
O sentimento que tem um pelo outro, talvez seja o motivo de um dia se divorciar das suas companheiras. Mas a esperança de um dia viverem juntos torna-se impossível, porque Jack tinha falecido acidentalmente enquanto trocava um pneu do carro que explodiu em sua face. Esta tinha sido a resposta dada pela Esposa de Jack, Cowgirl Laureen Newsome a Enne. Ela explicava as circunstâncias do acidente, enquanto foram sobrepostas imagens de Jack sendo espancado brutalmente por três homens.
Nada mais lhe restando a Enne, senão duas camisas que Jack tinha deixado no fundo do armário ainda com sangue nas mangas, desde quando tinham brigado na montanha, quando a mãe de Jack mostrou o quarto do filho a Enne.


O meu comentário sobre o tema apresentado neste filme.

A sociedade no geral tem muita dificuldade em lidar com a Questão da homossexualidade, porque quase todas as pessoas, são bastante preconceituosas, a lidar com este tema. Ao censurá-la, muitas vezes acabam por interferir na vida desses grupos que assumem essa orientação sexual. Causando-lhes desde pequenos embaraços até grandes problemas, como perseguições, maus tratos, indo a situações extremas de lhes porem a vida em risco. Porque consideram que é anti-natura e, por isso, entendem que não devem só cesurá-la como também combate-la. Grupos que se organizam para que a questão da homossexualidade fosse a referendo, ficando com a ideia que esse acto, ao ser realizado a maioria das pessoas iria votar não, sabendo logo a prior que a igreja iria também estar ao lado deles dando um voto de confiança como também o maior partido da posição, contra o casamento homossexual ou gay. Um deputado do actual partido do governo, também é da opinião que “o estado havia de intervir, embora reconhece que não deve intrometer-se na esfera privada dos cidadãos, mas deveria fazer respeitar as leis, sob pena de passaremos a viver numa ditadura do relativismo, onde tudo é prometido e nada é proibido.
Actualmente já foi elaborado o decreto-lei do referente ao casamento entre indivíduos do mesmo sexo, pelo partido do governo e alguns partidos de esquerda, sendo sido enviado para o Presidente da República para ser aprovado ou chumbado.
Os motivos que levaram estes partidos a quererem a aprovação deste projecto defendem que se está em causa os direitos fundamentais dos cidadãos e das cidadãs homossexuais e que a alteração da lei é a favor das liberdades em democracia.
“Em que se deparava com umas das poucas desigualdades existentes na lei e, impondo-se a alteração a vários níveis, defendeu Duarte Cardoso, presidente da juventude socialista, acrescentando que se tratava de uma imposição do principio da igualdade e da felicidade de milhões.”
Pessoalmente não tenho uma ideia formada, para dizer se sou a favor ou contra o casamento de pessoas do mesmo sexo. Mas entendo que ninguém deveria interferir na vida íntima dos outros, pelo facto de estarem contra a prática da homossexualidade, daqueles homens e mulheres que querem dar um rumo diferente do comum, que é escolher o mesmo parceiro ou parceira do seu sexo para viverem juntos. Ao interferir, na vida dessas pessoas, podem estar a criar obstáculos de forma que essas pessoas não sejam felizes à sua maneira.
Se não houvesse tanta censura muitos, decidiam logo de início o caminho mais correcto para eles. Muitos acabam por não revelar a sua homossexualidade por muitos anos devido a represálias por parte da sociedade que os ignorem e, por isso, muitos deles escondem-se através de casamentos com o sexo oposto, que parte deles mais tarde acabam por se separar e consequência disso causando transtorno ao outro elemento do casal, como também aos filhos.

Cidadania e Profissionalidade 3

Importância do pluralismo político e participação dos cidadãos numa democracia.

Para que os cidadãos possam participar livremente numa democracia é essencial que o seu país viva num Estado de direito democrático em que os seus princípios se baseiam na Soberania popular, no pluralismo de expressão e organização política democráticas e no respeito e na garantia de efectivação dos direitos e liberdades fundamentais.
A moderna noção de democracia desenvolveu-se durante todo o século XIX e afirmou-se no século XX está ligada ao ideal de participação popular, que remonta aos gregos, mas que se enriqueceu com as contribuições da Revolução Francesa, do Governo Representativo Liberal inglês e, finalmente, da Revolução Americana, que foram experiencias de libertação do Homem e afirmação da sua autonomia.
Quando os cidadãos têm a faculdade de participar na vida política do seu país, estão a contribuir para a realização da democracia económica, social e cultural. É certo que de uma forma indirecta, através do seu voto por sufrágio universal, esta a maneira que permite escolher o partido que melhor programa eleitoral apresentou aos eleitorados antes das eleições a aquele que se pensa que pode concretizar as aspirações que cada um deseja, para o seu bem-estar.
Esta é a melhor forma de aproximar o poder político ao cidadão, quer seja para a eleição de um partido, presidente da República ou para outro cargo político. E poder o povo certificar, se as promessas estão a ser ou não cumpridas.
Por vezes aparecem criticas de descontentamento, talvez se deva a que a opinião do povo só é consultada uma vez em cada quatro anos. E após esses representantes serem eleitos, por vezes parecem agir como bem entendem, até à próxima eleição. Por isso, ficam desapontados, e apontam falhas à democracia, mas de qualquer maneira, nunca é tão grave, como se estivéssemos a ser governados por um partido totalitário, porque os diversos partidos que estão representados na assembleia da república, procuram cada um deles fazer o melhor em prol da imagem que querem transmitir, de maneira competente e responsável, para não perderem nos próximos mandatos os seus eleitores.
Há pessoas, hoje em dia, que parece a não se rever muito nos valores que a democracia trouxe às sociedades contemporâneas, em que apontam algumas fraquezas, quando a comunicação social
tráz ao conhecimento da opinião pública certos acontecimentos que levam a fazer uma desapreciarão negativa de determinados factos apresentados, como por exemplo, corrupção, enriquecimento quer de alguns grupos económicos, como as grandes empresas e a banca, de políticos logo que chegam ao governo ou quando saem desses cargos, muitos ao terminar os seus mandatos vão para gestores de determinadas empresas, usufruindo vencimentos chorudos ao fim do mês. Quanto à criminalidade, são da opinião que os prevaricadores ao serem apanhados, depois de interrogados, saem para a rua, como nada tivesse acontecido.
É por isso que muitos são da opinião que devíamos ter o Salazar outra vez a mandar para ver se o país ia ao lugar.
Mesmos que as nossas democracias do ocidente Europeu, reconhecidas como as mais desenvolvidas do mundo, têm servido como referência e influencia para muitos países, como foi para certos países do leste Europeu, que deixaram de fazer parte do bloco soviético, e se juntaram ao país da União Europeia, a que nós pertencemos. Se apontamos determinados problemas nas nossas democracias, pior acontece nos países que ainda estão a ser governados por um só partido, só que os problemas que se vive no dia-a-dia na nação, não são tão divulgados, muitas vezes não vem para a comunicação social. Finge-se que no país está tudo bem.
Foi o que aconteceu, em Portugal, quando tivemos a ser governado por uma Ditadura do tipo fascista em que esse partido totalitário, esteve no poder cerca de cinquenta anos.
Viu-se de um dia para o outro, com a conquista da liberdade e a consolidação da democracia, constituíram-se, só por si, melhorias valiosas de vida dos portugueses, a partir de 1974. Foi, por exemplo, a criação do serviço nacional de saúde, desenvolveu-se as prestações de assistência médica e medicamentos. O número de médicos por habitante quase triplicou até 1990. A esperança média de vida à nascença aumentou. Na educação, não tinha recebido suficiente atenção durante esse período. Por isso, em 1970, Portugal encontrava-se, ainda na situação, pouco invejável e única na Europa, cerca de um terço da sua população não sabia ler e escrever. Foram atribuídas pela primeira vez pensões de sobrevivência. Não havia liberdade de expressão, escondia-se a miséria que vivia a população, tanto para dentro do país como para o estrangeiro, etc.
Algumas pessoas quando dizem que a nossa democracia está um pouco debilitada, pessoalmente pensam que em parte tem alguma razão. Mas nós como cidadãos de uma comunidade também podemos ter um pouco de culpa, porque muitos de nós poderíamos participar mais nos problemas do nosso país, como sociedade civil, assim estávamos a exercer pressão sob a administração pública, não nos podemos reduzir ao papel democrático de só exercer o voto. A democracia participativa é considerada como um modelo de justificação do exercício do poder politica pautado no debate público entre cidadãos livres e em condições iguais de participação. Em que a legitimidade das decisões políticas advém de processos de discussão que, que orientados pelo principio da inclusão, do pluralismo, da igualdade participativa, da autonomia e da justiça social, conferem um reordenamento na lógica do poder politico tradicional.
Um exemplo de democracia participativa será o orçamento participativo que tem o intuito de submeter o destino de parte dos recursos públicos à consulta pública, através de reuniões comunitárias abertas aos cidadãos, onde primeiro são colectadas propostas, depois votadas as prioridades, e encaminhadas ao governo para que ele atenda a solicitação através de investimento público.

Cidadania e profissionalidade 2


Mulher Famosa
Maria Eva Duarte de Perón, conhecida como Evita, província de Buenos Aires, 7 de Maio de 1919- Buenos Aires Capital da Argentina. Tornou-se primeira-dama da Argentina quando o general Juan Domingos Perón foi eleito presidente.
Maria Eva Duarte, nasceu pobre, viveu com bastante dificuldade principalmente durante toda a sua infância, o apoio que teve nesse período, foi praticamente de sua mãe, também não lhe podia dar muito, porque os seus recursos eram poucos a sua profissão era costureira, tinha a seu cargo para além de Eva mais cinco filhos. Ainda por cima era amante de um homem, que tinha outra família, legítima, com mais seis filhos. Eva viu ainda a situação mais agravada quando seu pai registou todos os filhos bastardos que teve com a sua mãe, com excepção dela. Muitos historiadores relacionam esse fato, como uma grande frustração que ela sentiu por esses condicionantes psicológicos que a levaram a buscar afirmação e sucesso na vida. Depois da morte de seu pai. A sua mãe parte com ela os seus irmãos, para a cidade de Junin, uma cidade da província de Buenos Aires, para fugir das humilhações da condição de amante. Eva, estava com 11 anos nessa altura. Na nova escola sentiu o mesmo preconceito que tinham sobre ela por ser filha ilegítima sentia-se desprezada por todos, os colegas de escola, estes não tinham a permissão de a acarinhar, devido a sua origem. Enquanto as suas irmãs progrediam bem socialmente. Não foi pelas coisas negativas que passou que estava passar se deixou ir abaixo, ela dizia para ela própria que ainda iria ter sucesso, que ainda havia de casar com um príncipe ou um Presidente.
Eva, sonhava em ser artista, uma estrela do teatro ou do cinema, sentia uma verdadeira paixão por uma actriz norte-americana, que era o modelo de mulher e de artista desde a sua infância. Assistia dezenas de vezes nos filmes no cinema na sua cidade e jurava para ela, que ainda iria ter uma casa com telefones brancos e lençóis de cetim, como a sua actriz preferida, tinha nos filmes.
Eva decidiu tentar a vida no mundo do espectáculo.
Aos 15 anos, de 1935, ela partiu para a capital, Buenos Aires, com o seu irmão, Apelidada de "Paris da América do Sul", a cidade tinha sido arruinada pela crise mundial de 1929-30 e dependia das exportações de carne e de trigo, Eva, pálida e morena, batia incansavelmente às portas dos teatros. Seu único trunfo, a obstinação ela não tinha grande coisa a oferecer. Sem real talento artístico nem extraordinária beleza, ela era ignorada, as humilhações que viveu, somaram-se outras. Histórias bastante banais: directores que exerciam a sedução, amantes de algumas horas. A mãe e as irmãs, que lhe suplicavam a volta para casa, ela respondia sempre da seguinte maneira “Primeiro, a celebridade”.
Passado de um ano estreou-se no primeiro filme, com um papel secundário, graças ainda à custa do dono da revista. Deu a conhecer ao mundo artístico argentino a total falta de talento para a carreira de actriz no cinema.
Mas foi na relação com este mundo que ela teve a grande oportunidade de conhecer um coronel chamado Juan, que exercia o papel de vice presidente da República e Ministro da Guerra e Chefe da Secretaria de Trabalho e Provisões, que na altura organizou em Buenos Aires, um evento artístico para angariar fundos para as vítimas de um terramoto.
Eva, que nessa época já tinha um programa de rádio onde declamava versos, participava de rádio-novelas e falava sobre a biografia de mulheres famosas, foi ao evento acompanhada de uma amiga com quem dividia um quarto. No evento Eva se aproveitou de um ligeiro descuido de uma outra actriz principiante que se sentava ao lado do Coronel na primeira fila de cadeiras. Ela precisou de se levantar e Eva sentou-se ao lado da cadeira, onde o vice-presidente se encontrava.
Encantada por ter ao seu lado um homem charmoso envergando um uniforme militar branco, ficando um pouco trémula, mas muito segura de si mesmo para ter a coragem de lhe dizer a seguinte frase que provavelmente tenha servido para mudar a história da Argentina, para os futuros 40 anos:"-Coronel, obrigada por existir.”
Em 1944 conheceu Juan Domingos Perón, No ano seguinte, Perón foi preso por militares descontentes com sua política, voltada para a obtenção de benefícios para os trabalhadores. Evita, então apenas a actriz Eva Duarte, organizou comícios populares que forçaram as autoridades a libertá-lo. Pouco depois se casou com Perón, que se elegeu presidente em 1996.
Famosa por sua elegância e seu carisma, Evita conquista para o peronismo o apoio da população pobre, na maioria migrantes de origem rural a quem ela chamava de "descamisados".
O mais impressionante na história da vida de Eva foi o caminho meteórico que ela percorreu na vida pública. Entre a total obscuridade ao mais absoluto resplendor pessoal e político da vida e em seguida a morte, tudo ocorreu em apenas 7 anos. Nesse curto período ela saiu do anonimato para se tornar uma das mulheres mais importantes e poderosas do mundo. Na breve existência (morreu aos 33 anos de idade) há muitos mistérios, muitos fatos obscuros mas há principalmente uma personalidade tragicamente marcante.
Em determinado momento, fruto de criação da actriz Eva Duarte, surgiu a personagem "Evita". A própria Eva tinha consciência da existência autónoma de sua personagem, que ela transformou quase numa segunda personalidade. Assim Eva Péron se refere a Evita:
Valendo-se do seu carisma sexual, Evita mantinha controle sobre uma rede de homens em postos estratégicos no regime de seu marido. E castrou, direta ou indiretamente, muitos revoltosos. Os adversários eram torturados com choques elétricos nos genitais, que os deixavam impotentes. Ela também assumiu a responsabilidade direta pela castração de líderes rebeldes…
Morreu aos 33 anos, de Câncer Uterino. Embalsamado, seu corpo ficou exposto à visitação pública até ao dia em que o golpe de estado derrubou Perón em1995, seu cadáver foi roubado e enterrado em Milão, Itália. Dezasseis anos mais tarde, em 1971, o corpo foi exumado e transladado para Espanha. Ali foi entregue ao ex-presidente Perón, que vivia exilado em Madrid. Para muitos, Eva Perón foi, na verdade, a única voz retumbante no coração do povo pobre e trabalhador da Argentina; foi, para os miseráveis, a única referência confiável e capaz de unir, se quisesse, com um gesto apenas, todas as vontades em uma só, todas as vozes em uma só, a voz do povo explorado e espoliando pela classe rica e insensível às suas necessidades mais elementares. Para esses adoradores, este milagre, só Evita conseguiu operar.

STC 2 Orçamento e Impostos - Tecnologia Tipo III

Poupanças e investimento mais institucionais.

As contas poupança-habitação permitem reduzir em metade os emolumentos dos actos registais respeitantes e notariais respeitantes à aquisição de habitação própria e permanente. No entanto, não há quaisquer descontos no registo provisório de hipoteca nem na escritura do mútuo. A lei refere ainda a existência ainda de um regime de prioridade e urgência gratuita para a realização dos actos. Contudo, este regime nem sempre funciona, já que depende da capacidade de resposta das actividades das conservatórias e dos cartórios notariais.
Outras vantagens destas contas são o facto de estarem isentos do imposto sobre as sucessões e doações, no caso das transmissões por morte a favor do cônjuge e dos filhos. A isenção abrange também os filhos adoptados em regime de adopção plena, que tem os mesmos direitos que os filhos biológicos. Contudo, é necessário que o saldo venha ser utilizado para os fins previstos na lei. Caso contrário, a isenção ficará sem efeito e ser forçoso pagar o referido imposto, acedido, de eventuais juros. Em caso de morte do titular ou de um dos progenitores de um titular menor, o saldo das contas poupança-habitação pode ser parcial ou totalmente levantado. Os benefícios não se perdem em termos de rendimento da conta. Além disso, as deduções efectuadas e no IRS, não são devolvidas ao fisco.
As contas poupança-habitação permitem reduzir em metade os emolumentos dos actos registais respeitantes e notariais respeitantes à aquisição de habitação própria e permanente. No entanto, não há quaisquer descontos no registo provisório de hipoteca nem na escritura do mútuo. A lei refere ainda a existência ainda de um regime de prioridade e urgência gratuita para a realização dos actos. Contudo, este regime nem sempre funciona, já que depende da capacidade de resposta das actividades das conservatórias e dos cartórios notariais.
Outras vantagens destas contas são o facto de estarem isentos do imposto sobre as sucessões e doações, no caso das transmissões por morte a favor do cônjuge e dos filhos. A isenção abrange também os filhos adoptados em regime de adopção plena, que tem os mesmos direitos que os filhos biológicos. Contudo, é necessário que o saldo venha ser utilizado para os fins previstos na lei. Caso contrário, a isenção ficará sem efeito e ser forçoso pagar o referido imposto, acedido, de eventuais juros. Em caso de morte do titular ou de um dos progenitores de um titular menor, o saldo das contas poupança-habitação pode ser parcial ou totalmente levantado. Os benefícios não se perdem em termos de rendimento da conta. Além disso, as deduções efectuadas e no IRS, não são devolvidas ao fisco.