segunda-feira, 25 de maio de 2009

CO2 Sociedade Tipo III

As medidas poluidor -pagador serviu para encorajar a fazer as coisas da forma com menos carbono pelas indústrias a nível global e prever penalizações económicas para quem seguir o caminho com carbono elevado. Isto consistia em criar uma taxa para cada tonelada de gases com efeito de estufa emitida. Desta forma, o preço de qualquer actividade que gerasse gases com efeito de estufa reflectiria o verdadeiro custo para o ambiente e o mercado colocaria um travão aos maiores prevaricadores, tornando economicamente viável o recurso a soluções com baixo teor de carbono.

No começo da década de 1990, a Noruega introduziu um imposto sobre o carbono para emissões energéticas e esta medida pareceu encorajar a inovação tecnológica.
O reino unido foi o primeiro país no mundo a criar, em 2004, um plano nacional de comércio de licenças de emissão de carbono. Seguiu-se rapidamente um plano alargado a nível europeu, no qual o plano do Reino Unido se fundiu. Foi o primeiro regime de comércio de carbono a nível internacional. A participação no plano europeu foi obrigatória para uma série de indústrias em cada Estado-membro. Produtores de energia, empresas metalúrgicas e produtores de cimento, tijolos, pasta e papel são obrigadas a aderir a uma quota de emissões. Juntas estas, indústrias são responsáveis por quase 40% de todas as emissões da EU.) Cada governo decide como distribuir as licenças entre estas indústrias. O processo estabelece um preço natural para as emissões de carbono por tonelada que resulta do modelo económico padrão da oferta e da procura.

Por si só os mercados do carbono não serão suficientes. O relatório de 2007 do banco mundial sobre o estado do mercado do carbono referiu que «a enormidade do desafio do clima exigirá uma transformação profunda, incluindo nos sectores a que o regime de comércio de licenças não pode chegar facilmente» Por exemplo, a agricultura, os transportes e as casas particulares exigirem que determinados indivíduos estivessem receptivos ao tipo de monitorização e auditoria que um regime deste tipo implicaria. Em casos deste género, os governos também precisarão de obrigar as empresas de energia a utilizar mais energias renováveis, a apresentar padrões de eficiência e, acima de tudo, a indicar-nos a todos o caminho certo ao providenciar informações fiáveis sobre a quantidade exacta de gases com efeito de estufa que um determinado produto emite ao longo da sua vida.

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