terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

STC 1 S. M. Financeiros - Ciência Tipo I

O aumento da inflação resultante da taxa de crescimento do nível de preços, acontece quando há uma oferta agregada derivada da quantidade total de bens e serviços finais que as empresas produzem durante um determinado período de tempo e não conseguem vender para o consumidor final, devido a ter custos acrescidos resultantes da produção e da tecnologia aplicada é por isso que ocorrem crises de oferta devido a reduzir a oferta agregada. Porque ao aumentar os custos de produção, as empresas aumentam os preços, consequência do desequilíbrio entre a procura e a oferta, gerando a inflação. Quando se dá uma subida de preços, a procura reduz-se, uma vez que os produtos são mais caros e, ao haver uma menor procura, as empresas reduzem a produção para evitar a acumulação de stocks.
O ciclo económico depara-se com movimentos ascendentes e descendentes que, de forma mais ou menos regular, sofre a actividade económica ao longo de um período (superior a um ano). O ciclo económico considera as flutuações no tempo com as principais variáveis económicas de entre as quais se destacam as oscilações que apresentam o produto interno bruto (PIB) e a taxa de desemprego a inflação. A maior parte das variações macroeconómicas flutuam simultaneamente, ou seja, se cresce o produto interno bruto num dado período, também custuma crescer ao mesmo período o consumo e o investimento, mas quando o produto interno bruto diminui num determinado período também o investimento e o consumo o seguem.
Já na relação entre a produção (medida através do produto interno bruto) e o desemprego (medida através da taxa de desemprego) costuma ter uma relação inversa, se aumenta a produção, produz uma diminuição do desemprego e vice-versa.

STC 1 S.M.Financeiros - Tecnologia Tipo II

É importante que os diferentes tipos de moeda – papel-moeda, moeda escritural, cartões de crédito, moeda electrónica devem ter em comum estas características:

Divisibilidade - a moeda tem que ser divisível para ser possível obter o valor que se deseja.

Durabilidade - a moeda não se pode degradar, porque se isso acontecer o valor da moeda é alterado e isso dificulta o seu uso nas trocas.

Aceitação geral - a moeda tem de ser reconhecida por todos como meio de troca, se não for não cumpre a função de meio de troca.

Ter reduzida procura não monetária - a moeda não pode ser um bem de consumo, isso levaria à sua escassez e haveria falta de moeda.

Manter o valor - o valor da moeda não pode alterar, como por exemplo o vinho antigo vale mais que o novo, mas já a cerveja antiga vale menos que a nova.

Ser prática de movimentar - O bem (moeda) tem de ser leve e pequeno, pois se for volumoso e pesado é difícil transporta-lo e de ser usado nas trocas.

Dificilmente falsificável - A moeda não pode dar facilmente para falsificar.

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

STC 1 Usos e Gestão do Tempo - Socie.Tipo III

As transformações nas noções sociais de tempo ao longo do processo de industrialização.

A revolução Industrial Inglesa é uma das melhores sínteses da ruptura de um tempo social e consequente surgimento de uma nova temporalidade. Nas sociedades mais tradicionais e de corte mais agrícola, a medida do tempo estava orientada pela tarefa. O tempo tinha um carácter muito mais qualitativo, orientado pelas actividades, mas a industrialização rompe com essa ideia. A introdução do 'industrialismo' operou uma mudança que levou a que tarefas executadas durante o trabalho passassem a ser controladas pelo tempo.
De forma determinante, a opção pelo tempo como medida de valor, o vincula directamente a questão do dinheiro. O tempo se torna assim, uma moeda.
A transformação operada na vinculação ‘tempo x trabalho’ aponta para uma alteração de sentido em ambas as categorias. Se por um lado o tempo passa a ser visto como uma grandeza que deve ser controlada com rigidez, o trabalho também muda de perspectiva, já que o controle do tempo dedicado ao trabalho saido ritmo natural que havia marcado as sociedades tradicionais e passa a ser submetido a um tempo mecânico, controlado pelo relógio. O estabelecimento da indústria rompe com a relação próxima entre o tempo de trabalho e a própria vida. Um dado claro que acentua essa transformação pode ser pensado também com relação a espacialidade laboral. Nas sociedades pré-industriais não havia uma especialização entre o espaço de trabalho e o espaço privado. Tomando como referência os agricultores, havia uma contiguidade espacial entre o campo que cultivavam e sua habitação rural.
Dessa forma a indiferenciação espacial, ou seja, a contiguidade do território implica uma referência pouco relevante de distinção entre os tempos sociais que compunham as sociedades pré-industriais, uma vez que a proximidade permitia a alternância de acções de trabalho e de vida sem profundas rupturas.

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

STC 1 S.M.Financeiros - Socie. Tipo III

Como as poupanças ou o consumo individuais podem afectar não só a economia como o bem-estar de uma sociedade.

Sem o consumo, a produção não teria qualquer sentido. Assim, os consumidores formam um grupo de agentes cujo papel é particularmente importante numa economia de mercado. Mesmo se a “soberania” do consumidor é afectada pelas pressões sociais e pelas incitações publicitárias das empresas, a verdade é que as diversas produções se destinam a ser vendidas e as empresas não podem sobreviver se os seus produtos não tiverem compradores.
O consumo constitui ainda um importante indicador do nível de bem-estar de uma população. O consumo afecto positiva ou negativamente as vidas das pessoas, pois permite ou nega o alargamento das suas capacidades e dignidade de vida. As populações sem acesso a alimentação, água potável, cuidados de médicos ou educação, não têm possibilidade de usufruir de uma vida digna, longa e confortável, bem como a oportunidade de desenvolver as suas capacidades.

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

STC 1 Usos e Gestão do Tempo - Ciência Tipo III

Tipos de custos de produção associados ao tempo:

Custos de matérias e de produtos intermédios
-As matérias-primas são os materiais e produtos que extraem directamente da Natureza para ser utilizados no processo de produção de outros bem. Em sentido estrito, as matérias-primas são de origem agrícola ou mineral, como o carvão, o ferro, o cobre, o petróleo, a lã, o café, a cortiça, etc., além destas, também se podem considerar matérias-primas as que foram previamente tratadas em algum processo de transformação, como, por exemplo, os produtos químicos.
Os produtos Intermédios são os que se incorporam ao produto final durante o processo de produção. São produtos já acabados, que constituem os diferentes componentes que foram parte do produto final. Muitas empresas compraram a outros alguns dos componentes, como por exemplo, os pneus dos automóveis, os circuitos, integrados que levam os aparelhos eléctricos, etc.
Os custos de matérias-primas de produtos intermédios da empresa são gerados pela sua compra a outras empresas, para utilizá-los no processo de produção. São, portanto, custos explícitos.

Custos energéticos
-No processo de produção, a maquinaria e as instalações, fábricas, escritórios, etc., que as empresas utilizam funcionam como uma determinada energia, seja electricidade, gás ou algum tipo de combustível. Os custos energéticos são provenientes do consumo de qualquer tipo de energia que a empresa utiliza. rata-se de custos explícitos, dado que se pagam as companhias que fornecem a referida energia.

Custos de transporte
-Os produtos das empresas são elaborados nas fábricas ou plantas de produção que tem uma localização geográfica determinada. Os pontos de venda de tais produtos distam muito dos diferentes lugares de fabrico, pelo que os bens devem ser transportados. O transporte pode-se fazer por estrada, caminho-de-ferro, barco ou avião, e implica um custo para a empresa. O transporte é contabilizado como um custo explícito quando a empresa contrata outras empresas para realizar o transporte dos seus produtos. No caso de uma empresa ser a proprietária dos veículos que afectam os transportes é um custo implícito.

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Cultura, Língua e Comunicação 1

Os motivos económicos do investimento em arte e cultura.

O poder político, nos dias de hoje, encara a cultura como alvo estratégico, já não é vista tanto no passado como um vaso de flores que servia só para ornamentar os salões do poder ou de várias elites sociais. Vêem-na como um propulsor do desenvolvimento do país e de um factor de diferenciação e de competição que merece ser encarada como prioridade, governamental, empresarial e individual, e como canal de diálogo vital entre pessoas e instituições.
Os governantes compreendem o papel da cultura na sua verdadeira dimensão. Pretendem encaixa-la nos rótulos com que trabalham. É vista como política social, política de infra-estrutura ou política industrial, pois a cultura encarna tudo isso, ao mesmo tempo: é social, é económica, e de prazer.
Neste mundo ainda marcado por injustiças e desigualdades, está provado também que a cultura qualifica as relações sociais e reduz os focos de tensão e violência elevando a auto-estima e o sentido de pertencimento do indivíduo. Ela liga as pessoas, estimula as trocas, aproxima, identifica, enfim, valoriza tudo aquilo que o ser humano tem de melhor.
No caso das empresas, os investimentos em cultura sempre contribuem, de algum modo, para as suas actividades económicas. Existem inúmeros casos bem sucedidos de exercício da cidadania corporativa através da cultura; em que os eventos, bens e os serviços culturais contribuíram para estimular os negócios de várias empresas.
Os gestores empresariais compreendem a importãncia do papel da cultura, sua verdadeira dimensão na gestão actual. A produção cultural também é uma excelente ferramenta de comunicação e marketing, um amplificador de marcas e produtos, uma forma inteligente de conquistar corações e mentes e uma fonte de imagem limpa, rica e positiva para as empresas em busca de construção, consolidação ou renovação de marca. Além das empresas que têm na cultura a sua atividade fim, e que formam o grupo dos agentes económicos privados da economia da cultura, empresas ligadas a outras áreas da economia investiram em actividades culturais usando os benefícios fiscais das leis de incentivo do estado.
Há empresas que recorrem à cultura como exercício de responsabilidade social. Há também as que encaram seus patrocínios como instrumentos de relacionamento ou de divulgação de produtos e serviços. Há quem veja as actividades culturais como oportunidades de negócios, de construção de marca ou de revitalização de suas identidades corporativas. Todas estão certas. A cultura é isso tudo, ao mesmo tempo.
Aquelas empresas ao investirem em cultura partem em vantagens sobre outras empresas que investem menos nesta ou outras áreas, porque as pessoas quando quiserem comprar um bem ou um serviço vão escolher as empresas ou instituições que manifestem mais responsabilidade social.

STC 1 Usos e Gestão do Tempo - Tecnologia Tipo I

Processos e tecnologias de medição do tempo.

O relógio

Chamas (Velas Cronométricas)
As chamadas velas de cera, parafina ou sebo, além das funções místicas ou, simplesmente, para clarear os ambientes, serviam também, com adaptações, marcadores do tempo.
Ao longo do corpo das velas, eram colocados marcadores, perfeitamente calibrados com a acção de queima, que determinavam o tempo decorrido, ou traços coloridos que iam sendo consumidos pela acção das chamas.
Evidentemente, esse processo só podia ser utilizado por famílias abastadas, pois eram muito caros e, convenhamos, a sua precisão questionada, pois deveriam ser utilizadas em ambientes fechados, para não haver corrente de ar para não influenciar o padrão de queima.
Na Idade Média, utilizavam-se essas velas especiais para marcar o período nocturno e pela prática, fixavam o consumo de três velas, num equivalente a uma noite.
Constam dos registos que esse processo teve maior difusão na Inglaterra. A fabricação dessas velas dependia de um "MIX" operacional e de matéria-prima, dignos de nota: o material utilizado, além dos componentes químicos, necessitava de uma compactação para dar a dureza exacta às velas, para serem consumidas proporcionalmente.
Padronizadas, eram confeccionadas com 12 polegadas de comprimento (304,80 milímetros), para um consumo de 3 polegadas a cada hora, ou seja, uma vela a cada 4 horas, ou 6 velas durante o dia.


Relógio de Pêndulo
Quando em 1595, Galileu, ao assistir a uma missa na catedral de Piza, observando a oscilação de um lustre, formalizou a sua famosa teoria sobre os pêndulos, não podia imaginar que estivesse contribuindo extraordinariamente para a evolução da horometria.
Após quase 1 século do descobrimento de Galileu, em meados do século XVII, o cientista holandês
Christian Huygens, construiu, com um funcionamento bastante precisa, um relógio de pêndulo, utilizando-se da descoberta do famoso astrónomo.
Grosso modo, o enunciado de Galileu concluía que todos os pêndulos de mesmo comprimento e massa, demoravam sempre o mesmo período de tempo para realizar a sua oscilação total, ou, completa.

Relógio Digital
Com o avanço da electrónica e o surgimento dos circuitos integrados (CI), a construção de um relógio totalmente electrónico foi decorrência, digamos, até natural. Tendo essas características fundamentais, não é constituído por partes móveis, factor esse que o torna imune aos problemas resultantes de vibrações ou outras distorções que afectam um relógio, digamos semi-mecânico, apresentando como consequência, uma maior precisão e uma vida útil mais longa.
Não necessita de "corda, pois é totalmente mantido numa operação constante por um oscilador de cristal, incomensuravelmente estável.
Todo o circuito de mensuração de tempo esta reunido em um só circuito integrado.
Nesse tipo de relógio, influencias externas como a temperatura, por exemplo, são praticamente nulas.
Em síntese, poderíamos exemplificar a estrutura funcional desses relógios em quatro componentes fundamentais que são: circuito de alimentação; um oscilador de cristal; um circuito integrado (CI- praticamente é o relógio); um "display"ou mostrador.