As rotundas quando comparadas com outro tipo de cruzamento tradicional de nível, apresentam uma forma de funcionamento extremamente simples e facilmente percebido pelos condutores menos habituais.
A obrigatoriedade de cedência de passagem imposta aos movimentos de entrada e a imposição de deflexões adequadas aos movimentos de atravessamento, contribuem significativamente para a redução e homogenação dos espectros de velocidade dos diferentes utentes.
O tipo de regulação vigente induz a pratica de condução cordiais e harmoniosas as quais estão associadas baixas taxas de sinistralidade e a qual inexistência de acidentes com fatalidade.
Comparativamente aos cruzamentos prioritários, a redução do nível de sinistralidade deve-se fundamentalmente à organização dos fluxos de tráfico num sentido único de circulação o qual traduz numa redução significativa do número de pontos de conflito na eliminação dos conflitos secundastes “em cruz” aos quais estão associados os acidentes mais graves por outro lado, a natural tendência de redução de velocidade durante a entrada e atravessamento revestem-se numa diminuição significativa do número e da gravidade dos acidentes. Este perfil padrão está associado a uma maior receptividade, por parte do condutor, para a cedência de passagem, quer a entrada da rotunda quer relativamente aos atravessamentos pedonais formais.
Do ponto de vista da fluidez de trânsito, as rotundas podem estar associadas a elevados níveis de capacidade como reflexo quer do baixo número de pontos de conflito quer das reduzidas velocidades praticadas.
A moderação das velocidades durante a entrada e atravessamento das rotundas associadas á significação dos pontos de conflito resultam também habitualmente na aceitação de “intervalos críticos” de menor duração o que produz num aumento directo da capacidade das entradas e na diminuição das respectivas demoras médias.
As rotundas adaptam-se quer as zonas urbanas quer inter-urbanas.
Em zonas urbanas as rotundas asseguram bons níveis capacidade e de segurança embora o nível de desempenho dependa consideravelmente das características e condições de circulação locais. E o caso da forte presença de utentes mais vulneráveis, peões ou ciclistas, cuja defesa pode justificar a toma da de medidas especificas ou mesmo a recurso a controlos semáforos.
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