terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Cidadania e Profissionalidade 3

O Segredo de Brokeback Mountain

O filme “O segredo de Brokeback Mountain” retrata o relacionamento romântico de dois jovens vaqueiros que se conheceram e se apaixonaram, enquanto trabalharam juntos num serviço de pastoreio de ovelhas na região oeste dos EUA de 1963 a 1981. O filme documenta o complexo relacionamento emocional, sexual e romântico que eles passam a ter no curso de dezoito anos.
Após se separarem, com o fim do trabalho, cada um procura caminhos diferentes, resolvem casar com as suas namoradas e constituir família. Passado de alguns anos encontraram-se, não conseguindo esconder o amor que sentiam um pelo outro, em que se beijam apaixonadamente em frente á casa de Enne e, sem serem notados, são acidentalmente testemunhados pela esposa.
Ao irem acampar, no dia seguinte, Jack fala da ideia de construírem uma vida juntos num pequeno rancho. Ennis, não aceita devido a ter compromisso com a sua família e por ter ainda na sua mente de infância o assassino de homem suspeito de ter sido homossexual na sua cidade, temendo que pudesse um dia a acontecer com algum deles, não querendo expor-se ao seu relacionamento aberto, por isso, marcam encontros esporádicos nos quais vão acampar na montanha…
O sentimento que tem um pelo outro, talvez seja o motivo de um dia se divorciar das suas companheiras. Mas a esperança de um dia viverem juntos torna-se impossível, porque Jack tinha falecido acidentalmente enquanto trocava um pneu do carro que explodiu em sua face. Esta tinha sido a resposta dada pela Esposa de Jack, Cowgirl Laureen Newsome a Enne. Ela explicava as circunstâncias do acidente, enquanto foram sobrepostas imagens de Jack sendo espancado brutalmente por três homens.
Nada mais lhe restando a Enne, senão duas camisas que Jack tinha deixado no fundo do armário ainda com sangue nas mangas, desde quando tinham brigado na montanha, quando a mãe de Jack mostrou o quarto do filho a Enne.


O meu comentário sobre o tema apresentado neste filme.

A sociedade no geral tem muita dificuldade em lidar com a Questão da homossexualidade, porque quase todas as pessoas, são bastante preconceituosas, a lidar com este tema. Ao censurá-la, muitas vezes acabam por interferir na vida desses grupos que assumem essa orientação sexual. Causando-lhes desde pequenos embaraços até grandes problemas, como perseguições, maus tratos, indo a situações extremas de lhes porem a vida em risco. Porque consideram que é anti-natura e, por isso, entendem que não devem só cesurá-la como também combate-la. Grupos que se organizam para que a questão da homossexualidade fosse a referendo, ficando com a ideia que esse acto, ao ser realizado a maioria das pessoas iria votar não, sabendo logo a prior que a igreja iria também estar ao lado deles dando um voto de confiança como também o maior partido da posição, contra o casamento homossexual ou gay. Um deputado do actual partido do governo, também é da opinião que “o estado havia de intervir, embora reconhece que não deve intrometer-se na esfera privada dos cidadãos, mas deveria fazer respeitar as leis, sob pena de passaremos a viver numa ditadura do relativismo, onde tudo é prometido e nada é proibido.
Actualmente já foi elaborado o decreto-lei do referente ao casamento entre indivíduos do mesmo sexo, pelo partido do governo e alguns partidos de esquerda, sendo sido enviado para o Presidente da República para ser aprovado ou chumbado.
Os motivos que levaram estes partidos a quererem a aprovação deste projecto defendem que se está em causa os direitos fundamentais dos cidadãos e das cidadãs homossexuais e que a alteração da lei é a favor das liberdades em democracia.
“Em que se deparava com umas das poucas desigualdades existentes na lei e, impondo-se a alteração a vários níveis, defendeu Duarte Cardoso, presidente da juventude socialista, acrescentando que se tratava de uma imposição do principio da igualdade e da felicidade de milhões.”
Pessoalmente não tenho uma ideia formada, para dizer se sou a favor ou contra o casamento de pessoas do mesmo sexo. Mas entendo que ninguém deveria interferir na vida íntima dos outros, pelo facto de estarem contra a prática da homossexualidade, daqueles homens e mulheres que querem dar um rumo diferente do comum, que é escolher o mesmo parceiro ou parceira do seu sexo para viverem juntos. Ao interferir, na vida dessas pessoas, podem estar a criar obstáculos de forma que essas pessoas não sejam felizes à sua maneira.
Se não houvesse tanta censura muitos, decidiam logo de início o caminho mais correcto para eles. Muitos acabam por não revelar a sua homossexualidade por muitos anos devido a represálias por parte da sociedade que os ignorem e, por isso, muitos deles escondem-se através de casamentos com o sexo oposto, que parte deles mais tarde acabam por se separar e consequência disso causando transtorno ao outro elemento do casal, como também aos filhos.

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