terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Cidadania e Profissionalidade 2


Evolução das Taxas de juro do lólar Americano fase ao euro e outras moedas.

Quando o dólar dos Estádos se encontra em baixo, os consumidores Americanos, ressentem-se.
As mercadorias e os serviços importados são mais caros. As férias na Europa estão mais dispendiosas. O preço dos electrodomésticos fabricados na China, dos carros alemães e de outras mercadorias importadas estão mais elevados.
Para certos economistas, a desvalorização do dólar americano ou a perda de seu valor em relação a outra moeda ou grupo de moedas podem ser um acontecimento positivo, porque quanto mais o dólar se desvaloriza, mais ele ajuda a amenizar um dos maiores desequilíbrios da economia dos Estados Unidos: o deficit de sua conta corrente.
Como acontece nas economias mais desenvolvidas, o saldo da conta corrente dos Estados Unidos é liderado principalmente pelo desempenho da balança comercial, especialmente pela diferença entre os volumes de importação e exportação. Para os Estados Unidos, a força propulsora que está por de trás do desequilíbrio da conta corrente, tem sido o aumento do deficit comercial que os Estados Unidos atravessaram durante muito tempo.
Muitos analistas acreditam que um dólar mais fraco pode ajudar a diminuir os desequilíbrios da conta corrente dos Estados Unidos as exportações americanas ao serem mais baratas, acabam por ser, mais atraentes aos compradores estrangeiros, ao mesmo tempo em que torna as importações menos atraentes aos americanos. Esse cenário às vezes é considerado um mecanismo de correcção natural entre as economias abertas.
A desvalorização do câmbio real ajuda a gerar um grande ajuste positivo na balança de pagamentos. Muitos economistas acreditam que a desvalorização do dólar contribui para corrigir os desequilíbrios externos da economia americana.
O dólar enfrentou uma cada durante cinco anos, o índice da taxa real de câmbio comercial do Banco JPMorgan caiu cerca de 22% de Fevereiro de 2002 até ao final de 2006.
Comparadas com as moedas específicas, tais como aquelas dos principais parceiros comerciais dos Estados Unidos, as taxas de desvalorização são ainda maiores. O dólar caiu cerca de 50% em relação ao euro, 39% em relação ao dólar canadense e 37% em relação à libra esterlina de 2002 a 2006.
O desequilíbrio comercial e consequente o deficit da conta corrente dos Estados Unidos continuaram a ultrapassar o crescimento do produto interno bruto (PIB).
Alguns analistas económicos explicam que a desvalorização do dólar americano não resultou da mudança no rumo da balança comercial. A evolução do consumo público e privado nos Estados Unidos, a política monetária americana e a capacidade dos importadores de repassarem os aumentos dos custos aos consumidores americanos contribuem para essa situação. Com o crescimento do PIB decorrente do consumo privado, a economia dos Estados Unidos cresceu a passos largos desde a recessão de 2001.
O forte consumo público e privado nos Estados Unidos manteve a alta procura tanto por produtos importados quanto por produtos nacionais. Além disso, uma economia em crescimento também tende, naturalmente, a consumir maiores volumes de importações relacionadas às actividades produtivas, tais como combustíveis e suprimentos industriais, que permitem a continuidade da produção e a manutenção da taxa de crescimento.
Ao mesmo tempo em houve uma tendência geral de baixa da taxa de câmbio do dólar, em que houve algum movimento em alta entre 2002 e 2006, criado pelas mudanças na política monetária americana.
Entre Junho de 2004 e Junho de 2006, o Federal Reserve aumentou, em escala crescente, as taxas pretendidas para os recursos federais, aumentando a procura pelo dólar, no momento em que as taxas de juros no Japão eram praticamente zero e na Europa, 2%. Como investir em dólares deu mais retorno do que o investimento em algumas das principais moedas ofertadas, os dólares permaneceram atraentes para os investidores. Em parte, como consequência disso, o dólar americano valorizou em média 3,6% em 2005
Esse aperto das condições monetárias dos Estados Unidos e as baixas taxas de juros em outras economias desenvolvidas ajudaram a retardar a desvalorização do dólar dos Estados Unidos e permitiram, aos consumidores americanos, comprar bens importados mais baratos por um maior período de tempo
Muitas coisas mudaram no mundo desde o início da década de 70 e meados da década de 80. Especificamente, o mundo se tornou muito mais interligado, principalmente por meio do comércio, e a concorrência global contribuiu para a diminuição dos preços de bens e activos. Embora os importadores dos Estados Unidos tenham enfrentado dificuldades para repassar os aumentos dos custos relacionados às flutuações cambiais, tais aumentos se tornaram ainda maiores nos últimos anos. Então, mais uma vez, mesmo diante de um dólar em queda, os consumidores americanos podem continuar a comprar bens importados a preços relativamente baixos.

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