quarta-feira, 17 de junho de 2009

CO2 Ciência Tipo II

CO2 Ciência Tipo II
Até á data, os oceanos absorvem cerca de metade das emissões de dióxido de carbono resultante da queima de combustíveis fósseis, do fabrico do cimento e de alterações de utilização da terra. Ainda bem, pois caso contrário haveria mais dióxido de carbono no ar e, consequentemente, um aquecimento maior do que aquele a que assistimos até agora. Mas o benefício tem um preço. Todo esse dióxido de carbono adicional está a acidificar gradualmente o oceano. Os oceanos são vastos e também são especialistas a neutralizar qualquer material que ameace acidificar a suas águas. Porem, o problema é que o dióxido de carbono está a chegar demasiado depressa. Está a destruir a capacidade natural que o oceano tem para compensar. Um estudo realizado em 2005, calcularam que os oceanos tinham aumentado a acidez, cerca de 30% mais.
Quando o dióxido de carbono e outros gases na atmosfera ultrapassou os valores aceitáveis, já há muito tempo, desde quando se começou também a utilizar energias provenientes de combustíveis poluentes. Esta concentração de gases vai aumentar o efeito de estufa e consequentemente o aquecimento do planeta para valores não desejáveis, acabando por interferir em zonas frias dos pólos da terra fazendo subir a temperaturas de maneira que o carbono antes estava retido pelas baixas temperaturas comece a desprender com a descongelação e ser libertado sob a forma de folhas, raízes, musgos mortos, tudo o que alguma vez esteve vivo. Porem a energia do carbono foi desligada e o carbono existente no seu interior está a começar a apodrecer O perigo é que o aquecimento provocado pelas nossas emissões humanas de dióxido de carbono está desencadear um degelo no norte e esse degelo, por sua vez, emitirá ainda mais dióxido de carbono num ciclo vicioso que acelera o aquecimento. Este é o outro exemplo de uma reacção positiva, positiva não por ser boa mas porque exacerba o efeito original. Neste caso, o que é assustador é a simples escala do potencial problema. Alguns investigadores calculam que poderá haver 900 giga toneladas de carbono à espera de ser libertado nos solos podres do árctico, uma quantidade maior do que existe actualmente em toda a atmosfera.

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