quarta-feira, 17 de junho de 2009

Conforto Térmico Tipo I

C.Térm. Socia. Tipo I
Ao longo dos tempos o homem teve sempre a necessidade de se resguardar do calor e do frio. Os nossos antepassados longínquos – o homem da pré-história - esteve muito longe de ter as condições de conforto térmico que existem hoje em dia. Cobriam-se muitas das vezes com peles de animais que resultavam da captura de animais que caçavam para o seu próprio sustento, que depois aproveitavam as peles destes, para cobrir o seu corpo ou parte dele, que servia de agasalho. Vivia nas cavernas, para se proteger dos animais, da chuva e do frio. Quando da descoberta do fogo passou a ter mais uma fonte de calor para se aquecer.
A sociedade dos tempos modernos tem ao seu dispor um conjunto bastante diversificado de soluções para manter o seu corpo a uma temperatura mais ou menos confortável. O vestuário é um deles para estações quentes usa-se roupas mais leves, a composição dos tecidos devem ter boa percentagem de algodão, contribui para ter o corpo mais fresco. Para estações frias as roupas devem ter mais lã na sua composição, para guardar mais o calor junto ao corpo. Vestem-se roupas mais grossas , como sobretudos, kispos. Existe também uma variedade de calçado próprio para esta altura.
Nos edifícios que estiverem equipados com bons aquecimentos ajudam a esquecer as temperaturas dos dias mais frios. Mas infelizmente nem todos têm em suas casas bons aquecimentos. Porque maior parte deles os preços ainda são elevados, para algumas classes sociais mais baixas, por isso, utilizam sistemas de aquecimento mais baratos. Como por exemplo a braseira, esta foi muito utilizada no passado. Viam-se bastantes braseiras nos passeios de muitas Vilas e cidades, que permaneciam aí, até as ripas de madeira ou o carvão ficarem em brasa, só depois eram levadas para dentro de casa. Tinham alguns inconvenientes, eram perigosas quando instaladas em compartimentos pequenos e não arejados, chegaram a provocar a morte a muitas pessoas por asfixia, porque queimavam o oxigénio e libertava monóxido de carbono, que é um gás altamente letal. Foi muito utilizada, talvez mais nos meios urbanos, nos meios rurais, utilizavam mais as lareiras, que além de se aquecerem, serviam para confeccionar os alimentos ao lume, havia quem tivesse também fogões a lenha. Optavam por estes sistemas de aquecimento, porque aqui as pessoas tinham bastante lenha para queimar e espaço para a armazenar, caso que não acontecia tanto nos meios urbanos.
Estes foram, talvez os aquecimentos mais utilizados no passado. Embora não deixassem de se usar outros aquecimentos como, aquecedores a gás, eléctricos a óleo, estufa a lenha. Grande parte destes era mais utilizada na cidade.
Nos últimos tempos muitas casas foram equipadas com aquecimentos centrais alimentados: tanto a lenha, como a gasóleo ou misto. Enquanto o aquecimento central a electricidade e a ar condicionado, foram praticamente adquiridos por classes mais altas. O motivo é os preços estarem um pouco competitivos, devido nos últimos tempos haver algumas marcas a operar nesta área. Tinham em conta o custo /benefício. Grande parte das pessoas compensou fazer um pouco de sacrifício para a aquisição de alguns desses sistemas de aquecimento. Passaram a ter toda os compartimentos da casa aquecida, em vez de um, na maior parte dos casos.
. Até um certo tempo foi rentável fazer essa escolha, porque o preço do combustível se mantive baixo durante muito tempo. O preço do crude começou nos últimos tempos a subir nos mercados internacionais, por várias vezes e isso fez subir também os custos da lenha. Agora estes dois sistemas de aquecimento praticamente já não compensam ter.
No futuro próximo as pessoas não vão ter de se preocupar tanto na escolha destes equipamentos para estalar em casa, porque na arquitectura dos novos edifícios iram ser construídos com materiais mais isolantes para que no Verão não deixem entrar o calor em excesso e demasiado frio de Inverno. Porque o avanço da tecnologia que existe no mercado coloca diversos produtos que nos permite resolver de uma vez por todas, os problemas de isolamento e impermeabilidade das habitações. Uns mais baratos outros menos todos vem contribuir para um imóvel energeticamente mais sustentável.
E com a ajuda da publicação da nova Lei vem regulamentar as características de comportamento térmico dos edifícios Decreto-lei nº8072006 vem dar o suporte legal a uma tendência que se vinha sentindo no mercado da construção, relativamente à necessidade dos edifícios possuírem bons isolamentos e revestimentos de modo a terem maior eficiência energética.
Talvez não vá ser preciso no futuro investir tanto em aquecimento muito sofisticados e caros para manteremos a temperatura ideal em nossas casas. Bastara um pequeno aquecedor com boa eficiência energética ligado à corrente eléctrica, quando a temperatura for um pouco baixa, para manteremos todos os comportamentos da casa a uma temperatura mais conveniente.
Para além disso, espera-se que o aumento da concorrência gerado pelo mercado Ibérico levará a uma descida dos preços e um aumento da qualidade do serviço prestado. Depois dos governos de Portugal e Espanha assinarem, a 20 de Janeiro de 2004, um acordo para a constituição do mercado eléctrico Ibérico que visa integrar os sistemas eléctricos de ambos os países. Para além disso, espera-se que o ambiente da concorrência gerada pelo mercado Ibérico da electricidade levara uma descida dos preços e um aumento da qualidade do serviço prestado.

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